Postado em: 26/01/12 às 07:48:13 por: James
Categoria: Livro Aberto
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MILAGRES
Milagre, é todo o Acontecimento o u Facto, que escapa às Leis da Natureza e não consegue explicação por parte da Ciência.
Os Milagres são operados directamente por Jesus, contrariando as Leis da Natureza, por Misericórdia para com o Homem, e para Maior Glória de Deus.
Os Milagres só acontecem no âmbito da Igreja Católica.
É imperioso ter consciência da existência de Milagres, que sendo factos não explicados pela Ciência, nos abrem a porta para a tomada de consciência da Existência de Deus, do Seu Amor e do Seu Poder.
No actual mundo em que se vive, a ignorância sobre a transcendência da Vida Humana, Criada por Deus, é fonte de desconhecimento de Deus, e o consequente afastamento gradual do Homem com relação ao seu Criador. Este desconhecimento e afastamento progressivo, acarretam uma vida contra-natura e vazia, pois perdendo de vista o Fim Principal do Homem, Amar e Servir a Deus, faz com que muitas almas se percam e se deixem seduzir pelo inimigo de Deus, Satanás.
Os Milagres, surgem assim como uma ajuda dada por Deus aos Homens, para que eles mais facilmente voltem o seu olhar e atenção para Ele. Em todos os passos de Jesus na Sua Vida Pública, Ele operou Milagres. Como vivemos na época da Informação, leia-se desinformação, as mídia são quase totalmente controlados pelos filhos do demónio, e propositadamente não falam de Milagres. Bem pelo contrário, combatem-nos, quer votando-os ao esquecimento, pela sua ocultação, quer ridicularizando-os, quando não podem deixar de falar neles. Daqui decorre a importância de trazer de novo para a Atenção do Mundo, o conhecimento do Milagre!
Há ainda hoje em dia Milagres, e dado o avanço da Ciência, ainda mais clamorosos se tornam, por ela persistir em não conseguir explicá-los.
Num dos ensinamentos de Jesus a Maria Valtorta, Ele disse:
Capítulo 114.7 - Vol. 2 - Pág. 222 “O homem é o eterno selvagem e a eterna criança. Fica admirado de tudo o que sai da regra. O Milagre é isso. É uma luz agitada diante das pupilas escurecidas, é um som que soa perto dos ouvidos tapados. Ele desperta. Atrai. Faz dizer: Aqui está Deus”
Por esta razão, é uma obrigação imperativa dos Católicos conhecerem e divulgarem os Grandes e Incontestáveis Milagres que persistem nos nossos dias, para que quem não acredita, os possa olhar, analisar e espantar-se! Assim, talvez levantem os olhos para o Céu…
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O 1º Grande Milagre - JESUS
Designação: Jesus
Data: 1 a 33
Local: Nazareth a Jerusalém
País: Palestina
Os Locais deste 1º Grande Milagre, que é composto por 5 Milagres
a) Encarnação de Deus
b) Nascimento do Homem Deus
c) Vida Terrena de Jesus
e) Instituição da Eucaristia
f) Morte e Ressurreição de Jesus
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a) Encarnação de Deus
A Encarnação do Verbo de Deus, que se faz homem no Seio Puríssimo da Virgem Maria, dá-se por Obra e Graça do Espírito Santo. Na Geração de Jesus não há intervenção de José, o esposo da Virgem Maria. Jesus Cristo foi o único homem a ser concebido desta forma.
Este Milagre da Encarnação de um Deus, é imediatamente antecedido de um outro Milagre, a Anunciação, que é o da Aparição do Arcanjo Gabriel, que vem comunicar a Vontade de Deus à Virgem Maria. Todas as Aparições são Milagres, e é com este que através do Amen que a Virgem Maria dá, que a humanidade vai obter a abertura das portas do Paraíso, que perdera aquando do pecado original.
A Anunciação e a Encarnação, deram-se na humilde casa em que viviam José e a Virgem Maria, em Nazareth, na Galileia. No local da Casa da Sagrada Família, foi construída a Basílica da Anunciação.
Basílica da Anunciação
Basílica da Anunciação
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b) Nascimento do Homem Deus
O Nascimento de Jesus deu-se em Belém, na Judeia, para cumprimento da Profecia que dizia que o Salvador nasceria de uma Virgem naquela cidade da Judeia, a 120Km de distância de Nazareth, onde vivia Sua Mãe. Este cumprimento da Profecia também se pode considerar um Milagre, já que se vê claramente a mão de Deus, operando na história humana o que se devia cumprir segundo a Sua Vontade.
O Nascimento de Jesus também ele é um Milagre, pois Jesus não nasceu segundo um parto normal, como os que se vinham dando e como se dão ainda hoje em dia, mas segundo a forma pela qual deviam ser todos os partos se não tivesse sido cometido o pecado original pelos nossos pais, Adão e Eva.
O Nascimento deu-se tal como a seguir descrito por Maria Valtorta, no seu Evangelho.
Extraído do “Evangelho como me foi revelado” de Maria Valtorta, Volume 1, capítulo 29, pág. 159
Vejo ainda o interior deste pobre refúgio pedregoso, onde, compartilhando a sorte dos animais, Maria e José encontraram asilo.
A pequena fogueira vai-se apagando tal como vai adormecendo o seu guardião.
Maria levanta docemente a cabeça da almofada e olha.
Ela vê José, com a cabeça inclinada sobre o peito, como se reflectisse, e pensa que a fadiga triunfou sobre a sua vontade de permanecer acordado.
Ela sorri com um sorriso doce.
Fazendo menos barulho do que aquele que poderia ser feito por uma borboleta que pousa sobre uma rosa, ela senta-se e depois ajoelha-se.
Reza com um sorriso radioso no seu rosto. Reza com os braços estendidos, não precisamente em cruz, mas quase, as palmas das mãos dirigidas para o alto e para a frente, não parecendo fatigada com esta dolorosa postura.
Depois, prostra-se com o rosto sobre o feno, ainda numa oração mais profunda.
Uma oração prolongada.
José acorda. Ele vê o fogo quase a apagar-se e o estábulo mergulhado na escuridão. Lança um punhado de ramitos e as chamas revitalizam-se. Então ele junta ramos mais grossos, e depois ainda mais grossos, pois o frio deve ser intenso, o frio da noite invernosa e tranquila que penetra por toda a parte nestas ruínas.
O pobre José muito perto como está da porta, chamemos assim à abertura que o seu manto procura tapar, deve estar gelado. Aproxima as mãos das chamas, descalças as sandálias e aproxima os pés. Aquece-se. Quando o lume está bem ateado e a sua claridade é boa, volta-se. Não vê ninguém, nem mesmo a brancura do véu de Maria, que traçava uma linha clara sobre o fundo escuro. Levanta-se e lentamente aproxima-se da encherga.
...
Maria levanta a cabeça como chamada pelo Céu e ajoelha-se novamente. Oh! Como isto é maravilhoso! Ela levanta a cabeça, que parece resplandecer com a luz branca da Lua e é transfigurada com um sorriso que não é humano. Que é que ela vê? Quem é que ela espera? Que é que ela sente? Só ela poderia dizer aquilo que vê, entende, e sente à hora fulgurante da sua Maternidade. Dou-me somente conta que à volta dela a luz cresce, cresce, cresce. Dir-se-ia que essa luz desce do Céu, que ela emana das pobres coisas que a rodeiam, que ela emana sobretudo dela própria. O seu vestido de azul carregado, tem presentemente a cor de um azul de uma doçura celestial, de miosotis, as mãos e a cara parecem azuladas como se estivessem debaixo do fogo de uma imensa e clara safira. Esta cor lembra-me , embora mais ligeiramente, aquela que observei no Santo Paraíso e também a da visão da chegada dos magos. Ela difunde-se cada vez mais sobre as coisas, as revela, as purifica, comunicando-lhes o seu esplendor.
A luz desprende-se cada vez mais do corpo de Maria, absorve a luz da Lua e dir-se-ia que atrai sobre ela tudo o que pode descer do céu. Apesar disto é ela que é Depositária da Luz, aquela que deve dar esta Luz ao Mundo. E esta radiosa, irresistível, incomensurável, eterna, Luz Divina que vai ser dada ao Mundo anuncia-se com uma alva, um esplendor de luz, um coração de átomos luminosos que crescem, que rebentam como uma maré que sobe, sobe em ondas e que descem como torrentes e se desenrolam como uma vela.
...
Cada pedra é um bloco de prata, cada fissura uma claridade opalina, cada teia de aranha um brocado de prata e diamantes. Um lagarto gordo entre dois blocos de pedra parece um colar de esmeraldas esquecido por uma rainha; um cacho de morcegos gordinhos assemelham-se à preciosa claridade do onix.
O feno que pende da manjedoura, a parte mais alta já não é erva, são fios de prata pura e ondulam com a graça dos cabelos flutuando ao vento. A manjedoura inferior, em madeira grosseira, tornou-se um bloco de prata fulgurante. As paredes estão cobertas de um brocado, onde a brancura da seda desaparece debaixo de um bordado de pérolas em relevo. E o chão... o que é agora o chão? Um cristal iluminado por uma luz branca. As pedras parecem rosas luminosas lançadas sobre o chão em sinal de homenagem; e os buracos, preciosas taças, donde se desprendem aromas e perfumes.
E a luz cresce cada vez mais.
Os olhos não a podem suportar. Nela, como absorvida por um véu de luz incandescente desaparece a Virgem... e daí imerge a Mãe.
Sim, quando a luz se torna suportável para os meus olhos, eu vejo Maria com o seu Filho recém nascido nos seus braços. Um pequenino Bébé cor de rosa, gorduchinho, que se agita e debate com as suas gordinhas mãos como um botão de rosa, e pézinhos que ficariam bem no coração duma rosa; que produz uns sonzinhos como se de um carneirinho recém nascido se tratasse, abrindo a boca vermelha como um pequeno morango silvestre, mostrando a sua pequenina língua que bate contra o céu da boca cor de rosa; que mexe a sua pequenina cabeça tão loura que mais parecia sem cabelos; uma pequena cabeça redonda que a mamã segura dentro da palma da sua mão, enquanto ela olha para o seu Bébé e o adora, chorando e rindo ao mesmo tempo e sobre o qual se inclina para depositar um beijo, não na sua cabeça inocente, mas no meio do peito e debaixo do qual se encontra o pequenino coração que bate, que bate, que bate por nós... aí um dia onde será a chaga da lança...
...
José como que extasiado rezava com tanta intensidade que se tinha abstraído de tudo o que o rodeava, estremeceu e entre os seus dedos com os quais tinha tapado a cara, ele nota a filtragem de uma luz desconhecida. Descobre a cara, levanta a cabeça e volta-se. O boi de pé esconde Maria, mas ela chama: "José, vem".
José corre e perante o espectáculo pára, como que acometido de reverência, ele vai-se prostrar de joelhos lá no sítio onde se encontrava.
...
Depois Maria inclina-se e diz:
"Toma, José". E ela oferece a criança.
"Eu! A mim! Oh! Não! Eu não sou digno!". José está todo trémulo e amedrontado com a ideia de dever tocar Deus.
Mas Maria insiste sorrindo:
"Tu és bem digno. Ninguém o é mais que tu. É por isso que Deus te escolheu. Toma-O José, e segura-O enquanto eu procuro as faixas".
José, vermelho como a púrpura, estende os braços e agarra no Pequenino rechonchudo que chora porque tem frio. Quando ele O tem nos braços, não insiste na intenção de O ter longe de si devido ao respeito. Aperta-O contra o seu coração e desabafa dizendo:
"Oh! Senhor! Meu Deus!" E inclina-se para beijar os seus pequeninos pés e os sente gelados.
...
José pega num grosso manto feito de lã azul, prepara-o dobrando-o e coloca-o na manjedoura. A primeira cama do Salvador está pronta. E a mãe com o seu ondulante andar leva-O e coloca-O na manjedoura, cobrindo-O com o manto, que ela mete também em torno da cabecita nua que aconchega no feno, apenas protegida dos picos com o fino manto de Maria. Só fica a descoberto a pequenina cara, do tamanho de um punho, e os Dois, inclinados sobre o berço, radiantes, vêem-no dormir o seu primeiro sono. O calor das lãs e do feno pararam o choro e trouxeram o sono ao doce Jesus...
Maria Valtorta foi uma mística italiana, falecida em 1961, que escreveu os Evangelhos, tal como os presenciou misticamente e lhe foram revelados, por uma Graça especial do Espírito Santo de Deus. Esta obra tem 10 volumes, na tradução portuguesa, e é a obra sobre a vida pública de Jesus Cristo mais difundida dentro da Igreja Católica.
Local de nascimento de Jesus
Local de nascimento de Jesus
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c) Vida Terrena de Jesus
A vida Terrena de Jesus é toda ela povoada de Milagres, que Ele faz, como Sinais dados aos homens, de que Ele é Deus.
Logo a seguir do Seu Nascimento em Belém, Milagrosamente aparece uma Estrela no Céu que guia o 3 Reis Magos, vindos do oriente, e que O querem Adorar. Aparece também um Anjo aos pastores de Belém e que lhes dá a Boa Notícia do Nascimento do Salvador. Logo eles O vão adorar. Na Apresentação do Menino no Templo, dá-se o Milagre das Profecias do velho Semião e da profetiza Ana. Depois da Sagrada Família ter saído da gruta onde Jesus nasceu, e ter ficado durante um certo tempo numa casinha de Belém, Os Reis Magos chegam e adoram Jesus. Logo a seguir são avisados Milagrosamente por um Anjo que lhes diz para não voltarem a ver o rei Herodes, pois este pretende matar o menino.
São José, é avisado Milagrosamente por um Anjo durante o sono de que deve fugir para Egipto.
Assim se vê que logo no início da Vida de Jesus, toda ela é rodeada de Milagres. Segue-se um período de vida oculta até que voltam do Egipto, depois da morte de Herodes, e se dá o Milagre da Sabedoria de Jesus entre os Doutores da Lei em Jerusalém.
Dá-se novamente um longo período de vida oculta de Jesus, durante o qual a sua Divindade permanece escondida dos olhos do mundo e em que Ele trabalha como um humilde carpinteiro.
Quando atinge o s 30 anos de idade, começa a Sua Vida Pública, em que Anuncia aos Homens a Salvação, a Boa Nova do Reino. Esta Vida Pública começa logo com o Milagre da transformação da água em vinho, nas bodas de Cana. A partir daí é um imparável mar de Milagres que opera em favor dos homens, como Sinais da Sua Divindade e do Seu Poder, para atrair a si mais facilmente os homens do Seu tempo e da Sua terra. Não há um lugar por onde passe sem que opere Milagres. Nos Evangelhos do s 4 Evangelistas da Bíblia só nos chegaram um número reduzido de Milagres. Já no Evangelho segundo Maria Valtorta, muitos outros são descritos, mas certamente muitos outros foram feitos, tal como nos deixa antever São João no último Capítulo do seu Evangelho.
No Evangelho segundo Maria Valtorta, já que é muito mais pormenorizado, ficamos a conhecer muito mais profundamente Jesus e os locais por onde passou na Sua Vida Pública. No Mapa que executei a partir da Base de Rumsey, cartografei com realce os locais por onde passou Jesus.
A vida de Jesus
A vida de Jesus
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d) Instituição da Eucaristia
Quando Jesus vê que está o próximo o fim da Sua Vida na Terra, quer permanecer entre os homens até o fim do mundo, e para isso institui a Eucaristia, durante a Sua Última Ceia no Cenáculo do Monte Sião. Aí transforma o vinho no Seu Sangue, e o pão na Sua Carne.
Supremo Milagre, e segundo o qual confere aos Seus Apóstolos, e àqueles a quem estes investirem o Poder que lhes foi dado, o Poder de o reproduzirem no futuro. Tudo o que ligarem na Terra será ligado no Céu.
Foi neste local do Monte Sião, às portas de Jerusalém, que Jesus celebrou a Última Ceia e instituiu a Eucaristia. Foi também neste local que a Virgem Maria, os Apóstolos e os Discípulos de Jesus celebravam os Cenáculos de Oração. Foi também aqui que o Espírito Santo desceu sobre os Apóstolos e os Discípulos através da poderosa intercessão da Virgem Maria, a Cheia de Graça e desde sempre plena do Espírito Santo, Seu Esposo.
No Evangelho de Maria Valtorta é feita seguinte descrição do Cenáculo de Jerusalém.
Extraído do “Evangelho como me foi revelado” de Maria Valtorta, Volume 9, capítulo 599.1-2, pág. 427-428
599. A chegada ao Cenáculo e o adeus de Jesus à Mãe.
1 Estou vendo o Cenáculo, onde deve consumar-se a Páscoa. Vejo-o 599.1 em seus pormenores. Eu poderia contar todas as rugas da parede e as fendas do pavimento. É um salão não perfeitamente quadrado, mas também pouco retangular.
Haverá uma diferença de um metro ou pouco mais, no máximo, entre o lado mais comprido e o mais curto. O forro é baixo. Talvez ele assim pareça, porque a largura não corresponde à altura. É levemente encurvado, isto é, os dois lados mais curtos não terminam em ângulo reto com o forro, mas com um ângulo em forma de arco.
Nos dois lados mais curtos há duas janelas largas e baixas, em frente uma da outra. Não sei para quais lados elas estão viradas, se é sobre algum pátio, ou sobre alguma entrada, porque agora estão com as empanadas que as fecham, estão fechadas. Eu disse empanadas, Não sei se o termo está certo. São como uns batentes de pranchas bem fechadas por meio de uma barra de ferro que as atravessa.
O pavimento é de tijolos largos, de argila cozida, que o tempo fez ficar pálidos e quadrados.
No centro do forro está pendurada uma lâmpada de azeite, com vários bicos.
Das duas paredes mais compridas, uma é toda sem aberturas. Mas na outra há uma portinha, que fica a um canto, e à qual se chega por uma escadinha sem parapeito, com seis degraus, que vão terminar em um patamar de um metro quadrado. Sobre este, há, pegado à parede, um outro degrau sobre o qual se abre a porta. Não sei se me expliquei bem.
As paredes são simplesmente caiadas, sem ornatos. No centro do salão há uma mesa grande, retangular, muito comprida em comparação com a largura, meio paralela à parede que é mais comprida e feita de uma madeira comum. Ao longo das paredes compridas, estão as cadeiras que vão ser usadas. A altura das paredes mais curtas, nas partes que ficam abaixo das janelas, há uma espécie de caixa-bancos, sobre as quais há umas bacias e ânforas, e por baixo de uma outra janela está uma credência baixa e comprida sobre a qual, por enquanto não há nada.
2 É esta é a descrição do salão onde se irá consumir a Páscoa. justamente hoje que me foi dado vê-lo distintamente, a ponto de ter podido contar os degraus, e observar todos os seus particulares. E, agora que vem chegando a noite, meu Jesus me conduz ao final da contemplação.
Estou vendo que o salão me conduz pela escadinha dos seis degraus para, uma entrada escura, que fica ao lado esquerdo, como é vista daqui por mim, e se abre para a rua por uma porta larga, baixa e maciça, reforçada com brochas e barras de ferro. Diante da portinha, que do cenáculo vai para a entrada, há uma outra porta para quem vai para a outra sala menor. Eu diria que o Cenáculo foi feito num lugar escavado sobre um desnível do terreno, pelo que se vê do resto da casa e da rua, e é como um meio aterro, uma sala meio subterrânea, que precisou ser limpada e adaptada, mas que sempre ficou mergulhada um bom metro no solo, talvez para torná-la mais alta e proporcionada ao tamanho do conjunto.
A instituição da Eucaristia
A instituição da Eucaristia
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e) Morte e Ressurreição de Jesus
Também a Morte de Jesus é rodeada de Milagres, antes, durante e depois do momento da Sua partida para o Seio do Pai.
No Horto das Oliveiras, aquando da Sua Oração, sua Sangue, o contraria as leis da natureza.
Quando chega a turba que o vai levar preso, pergunta quem procuram. Dizem-lhe que é Jesus, o Nazareno. Ele responde: “Sou Eu”. E nesse preciso momento, todos recuaram e caíram por terra … que cena impressionante.
Mais tarde, já no alto do Calvário e pregado na cruz, prestes a dar o Seu último suspiro, larga um forte brado. Ora isto contraria as leis da natureza, pois que quem morre crucificado, morre de asfixia, e mal consegue respirar, quanto mais dar um forte grito.
Também o facto de ter sido crucificado, e em que as mãos foram pregadas, e não os pulsos, constitui mais um Milagre, pois segundo as leis da natureza, e como certificam os cientistas, se os pregos fossem espetados nas palmas das mãos, não sustentariam o peso do corpo. Talvez por isso, os romanos lhe trespassaram as mãos, e não os pulsos. Para ele cair, e assim tornar pior e mais doloroso o seu suplício. Mas tal não aconteceu, pois as mãos de Jesus aguentaram o peso do corpo, contrariando a tese dos cientistas. E quanto ao facto de terem sido trespassadas as mãos de Jesus, não existe qualquer dúvida, pois posteriormente, todos os estigmatizados o foram nas palmas das mãos, e não nos pulsos.
No Evangelho de Maria Valtorta também se pode concluir claramente que Jesus foi de facto pregado nas mãos e não nos pulsos, pela descrição que ela faz da decida da cruz, levada a cabo pelo apóstolo João, por José de Arimateia e Nicodemos. Estes colocam as escadas encostadas à cruz, sobem-nas, e com tenazes têm que retirar os cravos. João fica a segurar as escadas.
Extraído do “Evangelho como me foi revelado” de Maria Valtorta, Volume 10, capítulo 609.32, pág. 134
32 A mão esquerda já esta despregada. E o braço cai ao redor do pescoço, e lá fica assim, apoiado sobre o ombro, abraçado pela cintura, e ainda seguro pelas pontas dos dedos, para não ir chocar-se com a horripilante rasgadura praticada na mão esquerda, que ficou quase partida. …
Quanto a alguns cientistas afirmarem que o Santo Sudário aponta para a crucificação nos pulsos, a única coisa que existe é uma maior mancha de sangue na zona dos pulsos, o que na verdade só quer dizer que o sangue para lá escorreu em maior abundância, dada a posição dos pulsos ser inferior à dos cravos. O que alguns cientistas no fundo queriam obter com a teoria de que os cravos teriam atravessado os pulsos, era desmerecer os estigmas de alguns santos e contrariar os ensinamentos da Igreja e o texto da Bíblia, em que é afirmado que lhe foram trespassados os pés e as mãos, não os pulsos.
A seguir à sua morte, deu-se forte tempestade e forte terramoto, que rasgou os véus do templo, abriu sepulturas e muitos mortos ressuscitaram e apareceram a seus familiares. Grande pânico se gerou nesses momentos, e muitos se converteram, pois viram claramente que tinham morto o Filho de Deus. Grandiosos Milagres.
A seguir à morte, vem a Ressurreição. Os guardas ao túmulo caem como que mortos, num profundo sono. É uma situação caricata, pois tratava-se de soldados romanos, perfeitas máquinas de guerra, que certamente não dormiriam nos seus postos, ainda por cima em situação tão importante. Também isto contraria as leis da natureza. Depois a pedra do túmulo foi arredada, o Lençol em que fora envolto o corpo de Jesus, tinha as marcas Milagrosas do Seu corpo impressas, mas através de uma forma, ainda hoje inexplicável pela ciência, como veremos mais à frente quando analisarmos o 2º Grande Milagre. E como dizia São Paulo, se Jesus não ressuscitou, é vã a nossa Fé. Tal é a dimensão deste magnífico Milagre da Ressurreição, em que Jesus derrota a morte e nos aponta o nosso futuro destino, em que definitivamente será derrotado o último inimigo de Jesus Cristo - a morte.
Morte e Ressurreição de Jesus
Morte e Ressurreição de Jesus
Fonte: http://www.amen-etm.org
Continua...
Artigo N.º 9388 - Os 8 Grandes Milagres sobre a Terra - Parte 2