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Artigo N.º 8016 - O Sofrimento do corpo santifica a Alma.
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Postado em: 14/06/11 às 23:09:00 por: James
Categoria: Artigos
Link: http://www.espacojames.com.br/?cat=1&id=8016
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“Vós vos alegrais grandemente com este fato, embora atualmente, por um pouco, se preciso, sejais contristados por várias provações, a fim de que a qualidade provada da vossa fé, de muito mais valor do que o ouro perecível, apesar de ter sido provado por fogo, seja achada causa para louvor, e glória, e honra, na revelação de Jesus Cristo.” — 1 Ped. 1,6,-7.

Foram escarnecidos, espancados e presos. Seus lares foram invadidos e seus bens saqueados. Alguns de seus amigos leais e parentes pereceram às mãos de turbas iradas ou foram sentenciados à morte, por decreto judicial. Não haviam cometido nenhum crime para justificar tal tratamento brutal. Levavam uma vida exemplar e tinham verdadeiro amor ao próximo. Mas, incorreram no ódio de muitos. Por quê? Porque eram discípulos de Jesus Cristo. — Atos 8,1-3; Heb. 10,32-34.

UMA FORMA DE DISCIPLINA BENÉFICA

Foi benéfico o terrível sofrimento que os cristãos tiveram de suportar? Alguém talvez respondesse prontamente que não. A Bíblia, porém, apresenta o assunto de alguém ser obrigado a sofrer maus tratos como algo muito proveitoso Disse-se aos judeus cristianizados do primeiro século:

Ao procederdes na vossa competição contra esse pecado, ainda nunca resististes até o sangue, mas esquecestes inteiramente a exortação que se dirige a vós como a filhos: ‘Filho meu, não deprecies a disciplina do Senhor, nem desfaleças quando és corrigido por ele; pois o Senhor disciplina aquele a quem ama; de fato, açoita a cada um a quem recebe como filho.’” — Heb. 12,4-6.

A oposição movida contra os judeus cristianizados era muito severa. Mas a luta deles contra o pecado que facilmente enlaça — a perda da fé — ainda não havia chegado ao ponto de se lhes ter derramado o sangue. Muitos deles talvez fossem tíbios na corrida pela vida, e por isso não se estavam empenhando na competição contra este pecado da maneira necessária para serem bem sucedidos em ‘resistir até o sangue’. Estavam ficando cansados de ter de enfrentar o vitupério dos ímpios. (Heb. 12,3) Deixaram de reconhecer que o tratamento duro que recebiam dos opositores servia como disciplina do Senhor e confirmava que ele os amava profundamente como seus filhos. Estavam esquecidos da exortação bíblica em Provérbios 3,11-12. Ampliando a aplicação desta passagem, a carta aos hebreus prossegue:

É para disciplina que estais perseverando. Deus vos trata como a filhos. Pois, que filho há a quem o pai não disciplina? Mas, se estais sem a disciplina de que todos se tornaram participantes, sois realmente filhos ilegítimos, e não filhos. Outrossim, costumávamos ter pais, que eram da nossa carne, para nos disciplinar, e nós os respeitávamos. Não nos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos para vivermos? Pois eles costumavam disciplinar-nos por alguns dias, segundo o que lhes parecia bom, mas ele o faz para o nosso proveito, para participarmos de sua santidade. É verdade que nenhuma disciplina parece no momento ser motivo de alegria, mas sim de pesar; no entanto, depois dá fruto pacífico, a saber, a justiça, aos que têm sido treinados por ela.” — Heb. 12,7-11.

Em harmonia com este conselho inspirado, como devem os cristãos encarar o sofrimento que Deus permite que lhes sobrevenha? Devemos considerá-lo como forma de disciplina ou instrução que nos é dada por um Pai que nos ama profundamente e está interessado no nosso bem-estar eterno. O fato de que tal disciplina é aceita prova inegavelmente que estamos sendo tratados como filhos, e não como filhos ilegítimos, não desejados e não amados. Visto que Deus permite que os cristãos sofram tal tratamento severo, devemos sujeitar-nos humildemente a ele. Isto concorda também com a admoestação do apóstolo Pedro: “Humilhai-vos, portanto, sob a mão poderosa de Deus, para que ele vos enalteça no tempo devido, ao passo que lançais sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.” — 1 Ped. 5,6-7.

É somente correto que aceitemos esta disciplina sem nos rebelarmos contra ela, sem procurarmos esquivar-nos da mão de Deus. O homem que tem amor e que se preocupa com seus filhos os disciplina quando acha necessário. Sendo imperfeito, talvez erre no critério. Por isso, ao administrar a ‘disciplina segundo o que lhe parece bom’, talvez nem sempre faça o que é certo e proveitoso, durante os relativamente ‘poucos dias’ da infância deles. Todavia, tal pai recebe o respeito dos filhos que o amam. Isto é deveras apropriado, visto que eles lhe devem a vida. Por outro lado, Deus nunca comete um engano, e ele é responsável por mais do que apenas termos vida. Segundo o grego literal de Hebreus 12,9, o Altíssimo é chamado de “Pai dos espíritos”, evidentemente indicando que ele é responsável pela vida espiritual dos cristãos, bem como pela sua vida eterna. Seguramente, pois, há um motivo ainda mais forte para nos sujeitarmos à disciplina do Pai celestial do que há para respeitar um imperfeito pai terreno.

BENEFÍCIOS QUE ADVÊM DO SOFRIMENTO

Além disso, a disciplina que vem na forma de sofrimento é sempre proveitosa ou benéfica para os servos de Deus. Pode ter um efeito refinador, revelando falhas de personalidade que precisam ser corrigidas. Estas podem incluir orgulho, obstinação, impaciência, egoísmo, mundanismo e amor ao lazer ou prazer. Quando o cristão faz as necessárias melhoras, ele se torna mais puro e mais santo na sua conduta. ‘Tornando-se santo assim como Deus é santo’, ele passa a ser ‘partícipe da santidade de Deus’. (1 Ped. 1,14-16) Assim se alcança o objetivo da disciplina.

A pessoa pode também aprender da aflição algumas coisas que podem equipá-la melhor para o serviço de Deus. Isto foi ilustrado no caso de Jesus Cristo. Por ter tido extremo sofrimento na carne, obteve a necessária experiência para ser sumo sacerdote compassivo e compreensivo. Isto tornou possível que chegássemos a Deus por meio de Cristo com a maior franqueza no falar, confiantes em que Jesus compreende nossa situação e roga a nosso favor como sumo sacerdote misericordioso. — Heb. 4,15-16.

Naturalmente, os maus tratos podem ser muito difíceis de suportar. Certamente não pode haver sentimento de grande prazer ou júbilo quando se sofre severas dores. Esta experiência é penosa. Todavia, se nos sujeitarmos a ela e permitirmos que nos ajude a ver em que precisamos melhorar, a provação pode ser boa instrução para nós. O resultado final desta instrução será um “fruto pacífico, a saber, a justiça”. Ou, conforme a tradução inglesa de James Moffatt verte as palavras de Hebreus 12,11: “A disciplina, no momento, sempre parece ser motivo de dor, não de alegria; mas os treinados por ela colhem depois o seu fruto na paz duma vida reta.”

Portanto, quando passamos por alguma espécie de provação—doença, desapontamento, injustiça, tragédia ou perseguição — devemos encarar isso como disciplina de nosso amoroso Pai celestial e permitir que a provação tenha bom efeito sobre nós, para tornar-nos melhores servos dele.

Extraído de revistas cristãs


Fonte: http://reporterdecristo.com/o-sofrimento-do-corpo-santifica-a-alma



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