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Artigo N.º 4901 - UM TORMENTO
Artigo visto 3351




Visto: 3351
Postado em: 15/04/10 às 00:15:45 por: James
Categoria: Artigos Site Aarão
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Oh! Deus meu, ó Pai Eterno, até quando permitirás que teus filhos e filhas sejam assim trucidados pelas feras do pântano infernal? Até quando Senhor, de Tua morada Santa terás paciência de assistir este espetáculo dantesco, este festival de horrores, este dilúvio de gritos a fender o espaço em busca de socorro? Até quando senhor, Teu coração sensível e de Pai Amoroso, há de ficar como que parado, sem vir em nosso socorro, e em socorro daqueles que tanto sofrem nas garras do inimigo?

 Oh! Senhor, quando busco entender a letra das profecias futuras, tentando compreender à luz das Escrituras aquilo que ainda está por vir, humanamente penso que não iremos resistir, pois a fera maldita parece ter se multiplicado em efeitos, e assanha-se já como a verdadeira dona de nossas vidas. Ela nos quer matar! Quantos sofrem dores, Senhor? Quantos choram e gemem! Quantos morrem de angustia, Senhor? Quantos definham neste mundo louco e mau, onde a morte ronda a cada criatura, onde quem busca o viver em Deus e na verdade, parece ter se tornado numa praga maldita a ser eliminada, onde o praticar o mal, ao contrário parece ser a meta única e suprema dos viventes? Até quando, Senhor, pergunta o Livro do Apocalipse: Até quando?
 
     Eu tenho escrito muitas referências ao caso daquela família cuja mãe e seu filho de sete anos têm passado horrores nas mãos do anjo da morte. Não se trata de possessão, não se trata de obsessão, não se trata de simples encosto, e sim de um procedimento de Deus, de um desejo Dele, de mostrar ao mundo tudo aquilo que a serpente maldita pode fazer, e está fazendo. Já muitos aspectos nós colocamos, já muitas instruções pudemos trazer a todos, porque somente quem vê, só a quem foi dado perceber a realidade das trevas, será capaz de alertar para as tenebrosas realidades que nos rodeiam. Também não se trata de doença física, de nenhum dos dois: a medicina já comprovou isto.
 
     Já os santos da Igreja, do passado, disseram que, se nos fosse permitido ver quem é o demônio na realidade, se nos fosse permitido ver a verdadeira horripilância de Lúcifer – o mais hediondo e repugnante de todos os seres que existe – não somente nenhum ser humano seria capaz de vê-lo sem morrer, como a simples visão dele seria capaz de matar até mesmo a qualquer animal que dele se aproximasse. O próprio anticristo, filho dileto dele, se visse seu “pai” com toda a realidade de seu horror, até ele morreria fulminado, eis porque Deus se obriga a mostrá-lo sim, mas com uma forma atenuada, difusa, vaga, para não matar de horror e medo, a aqueles que a sua missão obriga, o ver e o escutar.
 
     Tive a graça de visitar esta família, de alguma parte deste Brasil, e apenas uma graça do Céu não me permitiu entrar em desespero junto com eles. Minha esposa, que é mais sensível, quase entrou em pânico naquele lugar, que disse completamente assolado por maus espíritos. Poucas vezes em minha vida pude sentir tanta pena, tanta impotência, tanta comoção interior, pelo que eles são levados a viver naquele sítio. Tudo o que lhes posso dizer, caros leitores, é que, se existe em alguma família da terra, um lugar onde a Mão de Deus atua é naquela, porque se Deus não estivesse ali, com toda a força de sua proteção, nem mesmo as formigas daquele sítio conseguiriam resistir. Tal a fúria com que eles são atacados pelo inferno. Se não fossem pessoas de muita oração, já teriam morrido!
 
     Eles têm três filhos, de nove, sete, e seis anos, e fazem parte de uma família a quem Deus deu uma incrível missão. O menino do meio, é um menino normal na realidade. Mas a anormalidade de sua missão, a brutalidade a que ele é submetido pela força do que lhe é dado ver, muitas vezes me obrigou a questionar os desígnios de Deus – o Pai me entende sim, no que quero dizer – porque minha inteligência diminuta, meu entender quase nulo, minha absoluta incapacidade de penetrar neste mistério de Deus, como ser humano, me obrigaria a dizer que é injustiça o que acontece com esta criança, e também com esta mãe. Como entender os desígnios amorosos de Deus? Que quer Deus, deles?
 
     Não, não, não, eu não me volto contra Deus, de forma alguma, apenas humanamente me questiono, e me pergunto qual o objetivo real disso tudo. O livro: Os Demônios no Caminho dos Filhos de Deus, que já nasceu desta experiência, na realidade não diz nem uma centelha do horror e do tormento, que foi vivido por eles, a fim de mostrar ao mundo o que significa o demônio, o que significa o terror do inferno, suas astúcias, suas manhas, e suas malignidades. E tudo isso, para que lutemos até ao último sopro de nossas forças, para que ninguém caia nas garras de satã, por nossa culpa, por nosso relaxamento, por nossa falta de oração, por nossa insensibilidade. Porque o sofrer, naquela casa, é apelido!
 
     Este livro, fala apenas do que eles viram – e continuam vendo – mas não fala nada do tormento que eles vivem para ver! Das loucuras a que são submetidos pela pressão que a malta, a corja imunda, a hoste abjeta do nefando báratro exerce sobre eles. Tudo para que não divulguem aquilo a que se obrigam a ver, para que não alertem sobre as coisas das trevas, para que não falem sobre as astúcias, tramas e patranhas, de que estes espíritos malditos são capazes, em seu desejo insano, louco, de nos levar á perdição e à ruína eterna. De fato, aquela pobre família, vive um verdadeiro inferno aqui na terra. Sim, porque o vê! Sim, porque de certa forma é surrado diariamente por ele.
 
     Se eu ficasse aqui a descrever as inúmeras histórias que fico sabendo sobre o que acontece lá, encheríamos livros e livros, porque cada dia naquela casa é uma odisséia. Mas para exemplificar, conto alguns fatos dos últimos dias.
 
     Como já dissemos, o menino também vê as situações que a mãe se obriga a ver, e pelo que se sabe, vê com maior horror ainda que a própria mãe. Desde pequenino ele teve estas visões, e ficou realmente comprovado que se trata de coisa real. O motivo disso, pelo que nos é dito – de ele tão inocente ter que presenciar aquele ser repugnante e o ouvir – é que ele, na sua inocência, é como um anteparo, um escudo de proteção para a mãe, que sem ele não seria capaz de suportar tudo aquilo, mesmo de forma diluída. Ou seja, a mãe sozinha não teria estrutura para suportar aquilo, aliás, nenhuma outra pessoa o teria.
 
     Ele sabe falar com perfeição, e é normal de saúde na realidade, entretanto, por força da missão a que se obriga, não consegue falar e se expressar: sua língua é travada, e ele apenas grita e grita, e se agita, e se bate quando vê a fera, ou quanto observa as catástrofes no mundo. Ele se expressa por sinais, além do que se mostra elétrico e hiper ativo. Não dorme, não come direito, é magrinho e vive todo esfolado de tanto se debater. Quanto a dormir, diz a mãe que mal ele consegue pegar no sono, algo o espeta ou cutuca nas costelas, e  ele chega a levantar na cama. Então recomeçam os gritos, as correrias.
 
     Não, não se trata de doença, isso também já foi comprovado. Nos mementos em que ele observa certas visões, ele pronuncia palavras com clareza, fica intertido por tempos a observar as visões distantes, furacões, ondas gigantes, terremotos, casas caindo, e vai fazendo os gestos que expressam aquilo que ele vê. E diz: Ó sim! Então é isso! Claramente ele se expressa. Nas semanas anteriores, no exato momento do terremoto do Paquistão, ele gritava, e fazia gestos de casas caindo, gente morrendo, e gritava e gritava em pânico. Depois no furacão Wilma a mesma coisa – dizia: a onda – e nestas horas ele se acalma.
 
     Como já disse, não se trata de possessão, nem de encosto, nem algo assim, apenas a visão real das trevas que o atormenta. O Bispo daquela diocese os conhece e já chegou a chorar devido a situação deles. Ele acredita na verdade da missão deles, mas se diz impotente para agir, pois se trata de desígnio de Deus. Nas semanas que passaram, veio visitá-los um padre exorcista, amigo, e resolveu rezar ali mesmo a oração de exorcismo para a criança. Mas mal tinha começado, parou de repente e disse: não faz sentido! Ele não precisa de exorcismo! O problema dele é outro! Digo isso para que o leitor saiba que eles têm o acompanhamento da Igreja, que neste caso nada pode fazer.
 
     Eu havia escrito até aqui, e comecei este texto na emoção de ver o desespero da mãe que me telefonou, onde podia ouvir os gritos alucinados do menino. Ele me suplicou que rezasse por eles, pois estava sozinha em casa, sem o esposo, e não tinha mais forças de segurar a criança que batia a cabeça na parede, no piso de cimento, e já estava todo ensangüentado. Então, escrevi algumas palavras e fui rezar por eles. Depois de uma hora, mais calma, ela me telefonou dizendo que a crise havia passado e o menino se entretera nos desenhos do computador, e assim pude lhe perguntar algumas coisas.
 
     A primeira pergunta que fiz a esta mãe desesperada, é se o Céu já lhe havia dito: qual o sentido disso tudo? E a resposta foi: não! E justamente isso é o que a angustiava! Porque sofrer? Até quando duraria isso? Existe a promessa do Céu de que tudo passará, mas isso parece não vir. O financeiro deles está hoje no zero, não conseguem trabalhar, não conseguem dormir, não podem sair de casa por causa da criança, ficam a rezar dia e noite, o casal, se revezando e perguntam: onde vai dar tudo isso? Duas coisas ficaram claras: Os ataques duplicaram após os textos sobre o Papa, o exorcismo, e o ataque de hoje aconteceu devido ao texto sobre os profetas. Ela teve claramente a visão de um destes falsos profetas do Brasil, a ler o texto. E viu quando os demônios aturdidos procuravam correr como se quisessem evitar que ele viesse a mudar de vida.
 
     E isso me acendeu a luz, e pude aclarar também o espírito desta mãe sofredora. Só agora me pareceu entender os desígnios de Deus. Vejam, quantas situações já foram esclarecidas pelas visões dela? Quem outra pessoa, já foi num terreiro de macumba e viu – para depois descrever com tanta clareza – o que acontece lá dentro na realidade? E já “pais de santo” se converteram por causa disso. E são gente que me disse pessoalmente ter certeza de que aquilo é verdade. Eles sentem o maligno entrar neles e como os domina e subjuga, mas não vêem o que é, nem quem é. E ela viu para descrever ao mundo!
 
     Também nos centros espíritas, o que acontece com os passe mediúnicos, com as tais cirurgias espirituais. A forma como o demônio usa os médiuns. Também através dela nos ficou claro o motivo pelo qual o católico, não paga nem o centésimo, mas indo para as igrejas protestantes paga lá trinta por cento do salário sem reclamar. Dá tudo o que tem sem xingar do pastor ladrão! Explicou o motivo pelo qual o católico xinga do padre por uma Missa de mais de uma hora, mas fica pacientemente sentado, por seis horas na fila do médium para receber um passe. Então isso explica tudo. A razão de Deus está clara! É preciso que as pessoas saibam como o demônio age, e que isso tudo é obra dele
 
    Nos textos sobre as trevas, mostramos através dela como o maligno age contra a Igreja Católica e contra o Papa. Mostramos o poder dos exorcismos. Mostramos como o maligno ataca as famílias, na morte de uma pessoa, nos sacrários das Igrejas, mostramos como os exércitos infernais agem e se movimentam. Mostramos que são milhares, e são diferentes entre si. Colocamos palavras da própria boca do maligno, que foi obrigado por Deus a falar, para esclarecer suas súcias e malignidades. Ou seja, está aqui o verdadeiro motivo de Deus. Esta nisso tudo a prova da Bondade do Pai, que permite a um mortal ver tudo isso, e revelar ao mundo, aquilo que todos ignorávamos. Sinal dos tempos, pois nunca soube que em algum tempo na terra, houve algo tão claro e tão direto neste sentido.
 
     Vamos ao que acontece na realidade. Vou relatar alguns exemplos daquilo que eles vivem, com um objetivo principal: pedir a todos muitas orações por eles, para que possam ter forças de cumprir esta assombrosa missão. Noutro dia, quando esta mãe estava a escrever o texto sobre o poder do exorcismo, os ataques na casa se multiplicaram até a loucura. E tendo escrito o texto, ela não conseguia imprimir por nada desse mundo, porque o maldito, visível, sentava sobre a impressora e nada saia. Levou uma semana para ela conseguir tirar o texto e me enviar por fax. E os ataques foram tais que, ao tempo em que exercia pressão sobre a mãe, atacou a criança de forma inaudita.
 
      E este, correndo e fugindo da fera, bateu com a cabeça no chão, abrindo um enorme corte na testa. Terror maior ainda para o menino: quando a mãe, ou o pai o vai segurar, as mãos deles são transformadas pelo amaldiçoado como se fossem garras, o que mais aterroriza o pequeno. Entenderam? Assim como ele consegue fazer parecer à mãe que datilografa um texto, que seus dedos pareçam minhocas, ele também consegue fazer para a criança, que as mãos do pai ou da mãe lhe pareçam garras de demônios, como se eles os estivessem agarrando. Imaginem o pânico!
 
     Depois de ver a criança sangrando, com um enorme corte na cabeça, completamente em pânico – da criança – conseguiram colocar o menino no carro e o levaram ao pronto socorro, distante 20 Km, porque seriam necessários pontos no corte. O médico os atendeu, e mandou preparar a sala de cirurgia, chamando o anestesista, porque disseram que neste caso era preciso anestesia geral. Ela lembrou ao médico da hiper atividade da criança, que a anestesia poderia provocar efeito inverso, mas o médico sempre dizia que era normal, que tinha controle da situação. Que sabia o que estava fazendo! Sabia?
 
     Quando veio o anestesista, e enquanto este preparava a injeção, a mãe lhe pediu que ele fizesse antes um teste para verificar se não haveria problemas, tipo dar um choque anafilático, pois o menino nunca havia levado uma anestesia, e isso o poderia matar. Sim, disse o anestesista, vou fazer o teste antes! Disse mas não fez! Estava bloqueado pelo inimigo! Foi e sem teste algum, meteu a injeção na criança que logo dormiu.
 
     Mal começada a sutura, a mãe percebeu que o menino perdia a cor, que gelava todo o corpo, seus lábios foram arroxeando, e foi alertando quanto a isso ao médico. Mas este, também bloqueado pelo inimigo, dizia e repetia sempre. Tudo normal! Não se preocupe! Tá tudo bem, mãe! Mas não estava bem! E de repente o aparelho começou a cessar o bip, e foi enfraquecendo, descompassando, ela alertou mais uma vez o médico, e ele disse “tudo está indo bem, é normal”, e tal foi que o aparelho deixou de funcionar. Parou! E o médico simplesmente não reagiu, continuava bloqueado! Alheado! Como cego e surdo!
 
     Quando percebeu que sua criança tinha morrido, a mãe gritou com todas as forças de seu pulmão: Mãe do Céu socorro! Eles deixaram meu filho morrer! E se agarrou ao médico, deu um safanão nele e mostrou que a máquina havia parado. Somente então o médico acordou, passou a dar tapas no rosto da criança, fazer massagem cardíaca e dizia em desespero: não, menino, não morre! Você não pode morrer agora! E gritava também ele em desespero! Longos minutos se passaram, o menino voltou a respirar, a máquina começou a emitir o bip novamente, e eles puderam terminar a sutura. Força da Mãe!
 
     Dois dias após ele recebeu alta, e depois de receber alguns frascos de glicose para recompor as energias, e voltaram para casa. Mas não é tudo! Nesta situação, e estando eles há semanas sem dormir direito, a mãe telefonou ao Cláudio, e Nossa Senhora pediu, através dele, que fossem ao médico pedir um calmante, para que a criança pudesse melhor descansar è noite. Eles marcaram consulta com outro médico e foram lá.
 
     No início, o médico não quis nem saber de receitar calmante para a criança, mas a mãe expôs a situação, e finalmente ele concordou. De posse da receita, correram as farmácias da região, mas não encontraram o medicamento. Eis o maldito em ação, pois se trata de cidade grande. Então, deixaram a receita em uma farmácia, onde lhes disseram que poderiam vir buscar o remédio em três dias. O pai foi buscar o tal calmante, e sem abrir o pacote entregou-o a mãe. Mas esta, ao abrir, viu que se tratava de medicamento traja preta, super controlado, e mais que isso, medicamento receitado para adultos.
 
    Desconfiada de mais uma trama do maldito, ela telefonou para um pediatra amigo, e lhe explicou a situação. Quando ela falou o nome do medicamento, o médico deu um grito ao telefone e disse: Não faça isso nunca! Se você der apenas meio comprimido destes a seu filho, ele dormirá pelo menos um mês, e nem sei se um dia acordará. Este é um dos medicamentos mais fortes que existem, e somente é receitado para adultos, em casos extremos de quase morte, onde as pessoas não conseguem dormir.
 
     Claro, foram devolver o medicamento, embora constasse da receita. Ou seja, o maligno havia atuado também sobre o médico que dera a receita. Atuou sobre o farmacêutico, que sabia se tratar de uma criança e aquele medicamento jamais poderia ser administrado sem a matar. Pois bem, trocado por outro, de menor efeito, que aconteceu? Não fez efeito! Não funcionou! A criança continuava até ontem sem dormir. Hoje não sei, porque na hora em que a mãe me telefonou, seu esposo acaba de chegar com o novo remédio.
 
     Tudo isso nos leva a ver a fúria com que o inferno tem se atirado sobre aquela família, e nos leva a supor que ele agirá, ainda, sobre muitas outras. E quanto ao menino, devo dizer mais algumas coisas que são importantes para comprovar que ele realmente tem um carisma. Uma das coisas que foi dito pelo Céu à mãe, é que o menino, além de ver a figura da “onca” (ele quer dizer: onça) e do “leão” – as palavras que ele grita quando a fera está por perto, pois são mais de um – lhe é permitido ver internamente, nos espíritos imundos, a maldade de que eles são possuídos.
 
     Para lhe dar uma idéia do que isso significa, dias atrás Jesus mostrou para a mãe o que o menino via. Passavam destes seres repugnantes em sua frente, nas mesmas figuras que ela está acostumada a ver, mas de repente, como por uma visão de Raio X, ela viu o que eles continham por dentro, a maldade, a feiúra do pecado, o horror, a repugnância de que eles são constituídos interiormente. Disse a mãe, que quase desmaiou vendo aquilo. Então, o seu menino foge e se desespera em si, não apenas pela figura repulsiva que vê em sua frente, mas sim, foge da maldade que está neles contida, pois sua pureza sente-se opressa pela maldade que os imundos carregam. Não sei se me fiz entender.
 
     Também é certo que, nem sempre os dois observam a mesma coisa. Muitas vezes a mãe não vê a “onca”, mas ele grita que ela está ali. O maldito costuma se postar nas portas da casa, e não o deixa passar. E a criança quebra de volta angustiada, indo por outro caminho, e muitas vezes se machuca desta forma. Noutro dia, a mãe viu como isso acontece. A criança estava no pátio da casa, e começou a chover. Ela o chamou para dentro, e o menino enveredou em disparada. Num instante a mãe viu que a fera se pôs diante do caminho do pequeno, e este deu uma freada brusca, no exato lugar em que o monstro estava, e mudou de direção. E assim, dia após dia, este desespero! Este horror!
 
     Vejamos agora quanto a carisma. Em toda a região, este sítio onde eles moram é conhecido como um lugar de maldição, devido a um antigo fazendeiro que morou ali e que matou muita gente lá nos primeiros tempos. A pessoa que lhes vendeu as terras, de segundo dono, ela própria lhes alertou sobre isso, dizendo que aquele terreno tinha péssimas recordações, e tanto parece maldito que nem planta boa dá ali. Pois dias atrás, o menino pediu por sinais que queria ir aos fundos do terreno, onde tem ainda uma área de mata original, na beira de um córrego. Ele nunca fizera isso nestes anos todos!
 
     Ela louvou um lanche junto para eles, e foram como para um passeio. A mãe seguia rezando o terço, e o menino os foi levando para dentro da mata. Ao chegarem próximos à uma velha e grossa árvore, de repente a criança começou a gritar, a fazer gestos de alguém sendo assassinado, de sangue escorrendo, e ficou em desespero. A mãe lhe perguntava o que estava vendo, mas ele gritou e gritou tanto, e disparando mata afora foi no rumo de casa sem dizer mais nada, nem olhar para trás.
 
     Quando saíam da mata, de repente a mãe teve a visão de três pessoas que lhe apareceram diante dela. Eram três homens, um deles aparentando ser estrangeiro, galego, e outros dois nativos. Este galego lhe agradeceu, disse que agora estavam indo para o Céu e que haviam sido torturados cruelmente pelo antigo fazendeiro e mortos naquele local. Disse que eram três entre muitos, que tinham tido a mesma sorte, mas os outros se haviam perdido porque morreram com muito ódio do fazendeiro. Ela ainda lhes perguntou se haviam mulheres assassinadas também, mas o jovem disse que não!
 
     Quanto a esta visão sobre algumas almas, isso já foi passado em outras situações. Perguntei ontem à mãe, e ela me disse que desde os cinco anos de idade tinha estas visões de almas que lhe vinham pedir oração. Antes eu não sabia disso, pois pensei que o carisma dela tinha começado com as visões das trevas. Porém ela me falou que desde aquela idade, sempre teve as visões do inferno, e que muito pânico isso lhe causava na sua infância, e sua mãe sempre soube do que lhe acontecia.
 
     Outro fato interessante se refere ao próprio sítio onde moram. Já aos cinco anos, e por três vezes nos tempos que se seguiram, ela teve a visão de uma casa e um sítio. E lhe ficou sempre a impressão ruim, de que ela iria morrer nesta casa. Contou isso para sua mãe, mas acabou tirando da cabeça aquela visão, como se fosse alguma fantasia. Quando ela casou, e com o marido resolveram comprar um sítio, foram ver o local junto com o vendedor. Mal chegando lá ela entrou em pânico, porque viu exatamente a mesma casa, o mesmo local de suas visões de infância, e disse ao marido que jamais ela moraria ali.
 
     Então este lhe perguntou o motivo e ela explicou. Depois de muita conversa ela enfim se convenceu de que sua missão era exatamente ali, mas somente concordou depois que o marido prometeu trocar a cor da casa, e tirar um puxado que lhe trazia recordações ruins. Parte das coisas que aconteceram depois, estão descritas no livro citado, inclusive aquela situação dos cães ferozes deles que foram mortos, mas a polícia nunca sequer viu um rastro de pessoa – o chão de pó daquela região permitiria isso facilmente – o que hoje nos leva a ter certeza de que isso foi também obra dos demônios.
 
     Há pessoas que são testemunhas destes fatos, e acreditam piamente que não se tratou de coisa humana. Não está dito que nem os animais suportariam a visão do maligno? Está aí uma prova! Na época havia a pressão de um fazendeiro para comprar as terras e se achava que fosse coisa de seus capangas, mas parece que temos aqui um mistério. E mistério que continua todos os dias, e rende frutos pelas respostas que têm acontecido. Pelas inúmeras conversões que este livro tem proporcionado, por gente que volta para a Igreja, por macumbeiros que largam os terreiros, por espíritas que se livram daqueles antros de perdição.  Por padres e bispos que aprendem o que nunca entenderam... Então, aos poucos, deste sofrimento todo, Deus retira uma obra de salvação.
 
     E desta forma tantos podem mudar o rumo de suas vidas. Outros entenderão a fúria do inferno que hoje se derrama sobre o mundo, porque ele sabe que pouco tempo lhe resta de atividade aqui, antes de ser encarcerado para sempre, pelos infinitos tempos. Mas enquanto isso, eles sofrem inclusive pela incompreensão – até normal – dos vizinhos e levam uma vida que poderia se dizer desesperadora. Eles tocam uma pequena indústria mas seu produto é também perseguido. Muitos gostam do que eles fabricam, entretanto por motivos inesperados não retornam para negociar. Outros querem quase de graça, mas eles não podem vender por tais preços. Enfim, um horror! Eles precisam de ajuda!
 
     Tudo isso eu relato, para que os leitores saibam que, enquanto nós estamos aqui no bem bom lendo esta matéria, algures alguém está sendo quase trucidado pelo inferno, para que saibamos destas coisas. Quanto a criança, a promessa da Mãe é que este tormento cessará em breve e ela ficará livre das visões e podendo falar corretamente. Mas ninguém sabe quando, nem o que falta ainda revelar, até que sua missão assombrosa tenha sido cumprida. Que Deus lhes dê fortaleza! Eu não suportaria tamanha pressão! Quem ajuda a rezar por eles? Que Deus os abençoe, e nos proteja! (Arnaldo)


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