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Artigo N.º 10919 - Pela terceira vez, 800 mil franceses em Paris contra o “casamento” gay. Apoio ao “casamento” caiu cerca de 10 pontos percentuais, afirmam pesquisas.
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Postado em: 23/04/13 às 07:26:46 por: James
Categoria: Destaque
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Milhares de pessoas tomaram as ruas de Paris neste domingo para protestar contra o plano do presidente François Hollande de legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo. A polícia calcula que cerca de 340 mil manifestantes marcharam de três pontos diferentes da capital em direção à Torre Eiffel, onde se reuniram ao final da tarde. Os organizadores do evento, apoiados pela Igreja Católica e pela oposição de direita, estimaram em 800 mil os manifestantes.

 

Cinco trens de alta velocidade e 900 ônibus foram reservados para trazer manifestantes de cidades do interior para a capital, alguns antes do amanhecer.
 
- Ninguém esperava isso dois ou três meses atrás – disse Frigide Barjot, uma comediante que lidera o grupo “Demo para Todos” que ela descreveu como “multicultural, multirreligioso e multisexual”.
 
Fortemente apoiado pela hierarquia católica, ativistas mobilizaram políticos conservadores, muçulmanos, evangélicos e até mesmo homossexuais que se opõem ao casamento gay.
 
- Queremos que este projeto de lei para ser retirado – afirmou Patricia Soullier, uma das organizadoras de protesto.
 
Legalizar o casamento gay — “casamento para todos” — era promessa de campanha do presidente François Hollande, um socialista, mas ela tem se mostrado complicada e divisiva na França, que é uma república secular, mas permanece essencialmente um país católico, mesmo que poucos frequentem a igreja. Hollande prometeu aprovar a medida no primeiro ano no cargo, e o projeto de lei será levado ao Parlamento até o fim deste mês.
 
Hollande, entretanto, irritou os opositores do casamento homossexual ao evitar o debate público sobre a reforma, que a ministra da Justiça, Christiane Taubira, descreveu como “uma mudança na civilização”.
 
O apoio ao casamento gay na França caiu cerca de 10 pontos percentuais desde que opositores começaram a se mobilizar, chegando aos 55%. E, de acordo com pesquisas, menos da metade dos entrevistados aprovavam a adoção de crianças por homossexuais.
 
Sob esta pressão, os legisladores desistiram do plano de permitir que lésbicas tivessem acesso à inseminação artificial.
 
Casamentos entre pessoas do mesmo sexo são legais em 11 países, ( O mundo possui 246 países) incluindo a Bélgica, Portugal, Holanda, Espanha, Suécia, Noruega e África do Sul, bem como em nove estados dos EUA e Washington DC.
 
***
 
Enquanto Isso... 14.900 prefeitos franceses recusarão “celebrar matrimônios entre duas pessoas do mesmo sexo”
 
O porta-voz da organização Prefeitos pela Infância (”Maires pour l’Enfance”), Franck Meyer, assegurou que pelo menos 14.900 prefeitos franceses recusarão “celebrar matrimônios entre duas pessoas do mesmo sexo”, ante a possível aprovação do mal chamado “matrimônio” gay no país.
 
O matrimônio civil entre um homem e uma mulher é ameaçado pelo projeto de lei do “matrimônio para todos”, promovido pelo governo socialista de François Hollande, que inclui a “procriação medicamente assistida” (PMA) e a “gestação para outro” (GPA), assim como a adoção por parte de casais homossexuais.
 
Em declarações à imprensa, Franck Meyer, também prefeito de Sotteville-sous-le-Val, no norte da França, assinalou em 5 de abril que “é ilusório pensar que a mobilização dos (prefeitos) eleitos irá parar se a lei for aprovada”.
 
“Como cidadãos, as autoridades eleitas não ficarão de braços cruzados. Alguns de nós já anunciaram sua renúncia no caso da adoção da lei. Outros dizem que se negarão a casá-los”, advertiu.
 
Conforme indica a página Web de Prefeitos pela Infância, são mais de 20 mil as autoridades, entre prefeitos e vice-prefeitos, que assinaram a declaração na que manifestam sua oposição “ao projeto de lei que permite o “matrimônio” e a adoção de crianças por duas pessoas do mesmo sexo”.
 
Na sexta-feira passada 12 de abril, o Senado da França aprovou o projeto de lei que legaliza os mal chamados “matrimônios” gay e lhes dá o “direito” de adotar menores, entretanto a lei controversa ainda tem que passar por uma nova leitura na Assembleia Nacional, e uma leitura final de novo na câmara alta.
 
Os senadores aprovaram a medida anti-família embora um milhão e meio de franceses tenham exigido em 24 de março, em La Manif pour Tous (A Marcha para Todos), pelas principais ruas de Paris, que se retire o nocivo projeto de lei.
 
Nathalie de Williencourt, lésbica francesa e uma das fundadoras de uma das maiores associações de gays da França, Homovox, expressou em janeiro deste ano que a maioria de pessoas homossexuais do país não quer o mal chamado “matrimônio” nem a adoção de crianças.
“Sou francesa, sou homossexual, a maioria dos homossexuais não querem nem o matrimônio, nem a adoção das crianças, sobretudo não queremos ser tratados do mesmo modo que os heterossexuais porque somos diferentes, não queremos igualdade, mas sim justiça”, assegurou.


Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/



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