Os videntes de Medjugorje foram examinados com a maior competência e perícia pela Comissão Científico-Teológica Ítalo-Francesa que foi constituída devido à grande divulgação das aparições desde o início em 1981.

Em sua investigação a equipe de dezessete renomados cientistas, médicos e teólogos chegaram a 11 conclusões publicadas no dia 14 de janeiro de 1986 em Paina, próximo a Milão (Itália).

As conclusões publicadas pela Comissão Científico-Teológica Ítalo-Francesa foram as seguintes:

1. Com base nos exames psicológicos em todos e em cada um dos videntes é possível excluir com toda segurança a fraude ou o engano.

2. Com base nos exames médicos, provas e observações clínicas é possível excluir em todos e em cada um dos videntes a presença de alucinações de qualquer tipo.

3. Com base no resultado das investigações realizadas é possível excluir em todos e em cada um dos videntes uma interpretação puramente natural destas manifestações .

4. Com base nas informações e nas observações que podem ser documentadas existe uma correspondência entre estas manifestações e as que geralmente se descrevem na Teologia Mística.

5. Com base nas informações e nas observações que podem ser documentadas é possível se falar de crescimento espiritual e nas virtudes teológicas e morais dos videntes desde o início das manifestações até o dia de hoje

6. Com base nas informações e nas observações que podem ser documentadas é possível se excluir ensinamentos ou comportamentos dos videntes que estivessem em clara contradição com a fé e a moral cristãs

7. Com base nas informações e nas observações que podem ser documentadas é possível se falar de bons frutos espirituais nas pessoas atraídas pela atividade sobrenatural destas manifestações e nas pessoas favoráveis a elas.

8. Depois de mais de quatro anos as tendências e diversos movimentos que têm sido gerados a partir de Medjugorje como conseqüência destas manifestações influem no povo de Deus e na Igreja em completa harmonia com a doutrina e a moral cristãs.

9. Depois de mais de quatro anos é possível se falar de frutos permanentes e objetivos dos movimentos gerados por Medjugorje

10. É possível se afirmar que todas as boas iniciativas espirituais da Igreja que estão em total harmonia com o autêntico magistério da Igreja encontram sustentação nos eventos de Medjugorje

11. Como conseqüência se pode concluir que depois de um exame mais profundo dos protagonistas dos fatos e de seus efeitos não somente à nível local, mas também a respeito de uma resposta da Igreja à nível geral seria bom para a Igreja reconhecer a origem sobrenatural e por meio deste reconhecimento reconhecer o propósito dos eventos de Medjugorje

Em 1984, os videntes de Medjugorje foram submetidos a exames médicos e psicológicos pela primeira vez, por uma equipe de médicos franceses. Em 1985, um segundo grupo, dessa vez formado por médicos italianos, também realizou exaustivos testes nos videntes

No segundo semestre de 1998, outra equipe médica italiana realizou novos exames nos videntes, terminando seu trabalho depois do teste final realizado em Maria Pavlovic. Mesmo antes de publicar os resultados, Dr. Gaghiardi deu a conhecê-los em nota de dezembro/98, informando que, depois de 17 anos de aparições, os videntes não apresentam nenhum sintoma patológico, isto é, estado de hipnose, distúrbios dissociativos ou perda de contato com a realidade. De acordo com os estudos realizados nos videntes, durante o êxtase, eles não experimentam estado hipnótico. Em resumo, esses testes científicos mostram que os videntes não são manipulados, não fingem e que este (inexplicável) estado de êxtase não altera, de forma alguma, seu comportamento “normal” da vida diária. Nenhuma doença foi encontrada.

É muito natural que nenhum aparelho consiga gravar o que está acontecendo aos videntes na hora da aparição. É igualmente interessante notar que nenhum dos estudos realizados contradizem o que eles dizem e experimentam. Como destacou um dia o professor Joyeux: “é fácil detectar, através de exames médicos, quem falseia estado de êxtase. Sabemos, no entanto, que nem todos aqueles que se dizem “videntes” aceitam ser submetidos a exames deste tipo!”.

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