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Artigo N.º 8940 - Mais de 50 visões do Paraíso, relatadas por Santa Francisca Romana - Parte 5
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Postado em: 17/10/11 às 18:39:39 por: James
Categoria: Sonhos e Visões
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Continuação...

 

XVII – VISÃO BEATÍFICA NÚMERO 17

1 - Em outro tempo estava à bem-aventurada e devota serva de CRISTO na sua pequena gruta cercada por galhos de árvore, por conta do seu desejo intenso de estar num deserto, e então, lhe foi mostrado em visão beatífica uma Luz claríssima apresentando os Três Reis Magos que solicitavam licença para visitar o FILHO DE DEUS Humanado, trazendo numerosos presentes.

2 – Viu então, a gloriosa VIRGEM MÃE DE DEUS e do VERBO Encarnado, com uma pequena criança embrulhada no colo da gloriosa MÃE, com a cabeça e os braços descobertos, e um pequeno pano cobrindo somente o corpo até as pernas.

3 – A VIRGEM gloriosíssima e dulcíssima MÃE de JESUS, seu FILHO, tendo ele ao colo, sentou-se perto da manjedoura, onde próximo estava JOSÉ, o Santo Justo.

4 – A referida Luz conduziu o espírito da bem-aventurada Francisca, esta alma devota de DEUS, e a colocou ao lado de JOSÉ, vendo bem e discernindo claramente a visão beatífica.

5 – Estando a humilde serva de DEUS e da VIRGEM tão alegre e feliz, viu ao amanhecer a estrela guia dos Magos sobre a casa, onde o VERBO Encarnado estava deitado no meio dos animais.

6 – Depois disto, ela viu os três gloriosos Reis com sua comitiva aproximando-se do referido lugar.

7 – E logo quiseram entrar na casa onde estava o MENINO JESUS, um de cada vez, se alternando respeitosamente.

8 – Então mereceram ouvir os espíritos angélicos cantando melodias e louvores ao VERBO Encarnado.

9 – O espírito da bem-aventurada serva de CRISTO viu e ouviu tudo.

10 – Os Magos viram uma luz brilhantíssima proceder do FILHO DE DEUS, e então ao mesmo tempo viram lá dentro DEUS e FILHO DA VIRGEM, e por tudo que viram desejavam levar diligentemente por toda a terra.

11 – Então Gaspar o mais idoso quis se manifestar. Com alegria e satisfação cantou de modo suave, dizendo profundamente a RAINHA:

12 – “Ave, RAINHA DO CÉU, que DEUS PAI assim ordenou que fosse cheia de graças. 13 – Por tua imensa humildade, em Ti, o SENHOR deixou o seu VERBO, que tomou a Tua carne humana em Teu útero virginal durante nove meses. Agora Tu O apresentas ao mundo, nos revelando e nos consolando”.

14 – Depois de falar esta palavra voltou-se para o pequeno FILHO DE DEUS dando-LHE louvores, e dizendo:

15 – “Ó sumo e admirável DEUS, sabedoria de DEUS PAI, TE adoro. Amor e imensa caridade TE inflamam e manifestas tanta humildade, nascestes como um pequeno grande, e nos conduzirá ao TEU reino celeste”.

16 – Depois, neste lugar, o outro rei, Baltasar, honrando a MÃE DE DEUS, se manifestou com estas palavras:

17 – “Salve, formosíssima RAINHA DO CÉU, que foi coroada por DEUS e feita embarcação segura, que conduziu tal precioso Tesouro e agora, ancorada no mesmo porto seguro, bem firme e consistente, revela tudo para nós e nos conduz a glória Divina”.

18 – Depois disto, voltando-se para o FILHO e ficando ajoelhado O adorava, dizendo:

19 – “Louvores e muitos agradecimentos sejam dados a TI, JESUS CRISTO, por esta grande graça que nos concedeu. O SENHOR veio a este mundo vil, que tem ódio até de TI. 20 – TEU Amor por mim fez isto e TI conduziu a suportar todas as coisas. E o motivo porque fizeste, foi por obediência e amor, amor infinito que nos amou”.

21 – Terminada estas palavras, Melquior o outro rei, humilhando-se diante da MÃE DE DEUS, cantou suavemente dizendo:

22 – “Salve palácio virginal e nobre RAINHA, que só TU soubeste ser digna sendo feita Tabernaculo Divino. Aquele que Te anunciou disse: o SENHOR está Contigo (Lc 1, 28). 23 – Este, Altíssimo e infinito DEUS em Teu útero é feito um belo rapazinho, que ilumina a todos nós e nos mostra o caminho da salvação”.

24 – Voltando-se então, para o SENHOR, se humilhou cantando:

25 – “Ó Bom JESUS, graças imensas TE dou. Ó piedosíssimo JESUS CRISTO, que tanto SE humilhou! Por DEUS PAI fostes enviado ao mundo e TU quiseste ser humilhado, para curar e resgatar todos nós”.

26 – Então, tendo terminado os três Reis as suas palavras, ofereceram presentes ao SENHOR: Gaspar ofereceu ouro, Baltasar ofereceu incenso e Melquior ofereceu mirra.

27 – O VERBO Divino e Humano, com seus braços Humanado, meiga e delicadamente, abraçou os referidos presentes, aqueles mesmos braços que tempos depois na Cruz por nós, foram estendidos e encurvados.

28 – Aquela gloriosissima MÃE e VIRGEM colocou as suas mãos sobre os presentes oferecidos e assim falou:

29 – “Agradeço-vos a lembrança, ó homens veneráveis e queridos pais. O DEUS Altíssimo vos agraciou com profunda caridade, que tanto vos animou a vir visitar a pobreza de nosso Santo. 30 – Os presentes que trouxeram como nos consolaram! DEUS Onipotente vos bendiga e vos concedam a virtude da graça, para que possam ser salvos”.

31 – Gaspar o mais idoso agora se ajoelhou com grande reverência aos pés do VERBO Humanado abaixando a sua cabeça.

32 – Em seguida, ele colocou a sua cabeça sobre os santíssimos pés do VERBO DIVINO, mantendo-a nesta posição a sua cabeça sem cabelos.

33 – Baltasar estando também ajoelhado aos pés do FILHO DO DEUS Altíssimo teve vontade de beijar um pouco os pés do próprio DEUS FILHO DA VIRGEM, e assim, aproximou a sua boca e se encostou NELE.

34 – O terceiro Rei também ajoelhado com reverencia e temor do VERBO Encarnado numa atitude respeitosa preferiu não se aproximar.

35 – Todos os três Reis receberam a bênção do FILHO DE DEUS e fizeram uma humilde reverência e depois, continuaram contemplando e admirando a imagem do Divino FILHO DE DEUS e da VIRGEM, compensando o trabalho que tiveram na viagem pedindo informações e procurando saber DELE.

36 – E quando na casa da VIRGEM, é chegada à noite, nos doces colóquios e conversas com a MÃE DE DEUS, perguntaram o momento do acontecimento e as outras noticias, pois agora já estava anoitecendo.

37 – E ao mesmo tempo em que conversavam com grande júbilo sobre o FILHO E DEUS e com sua MÃE, não sem grande admiração e imensa alegria, mas o tempo passou, e chegou à terceira hora da noite, e com brandura, renderam-se ao sono.

38 – Por outro lado, durante o tempo em que estavam com as pupilas pesadas, os sábios Reis, diante do SENHOR e de sua MÃE, ajoelharam, e por um Anjo lhes foi revelado que desde a eternidade, a VIRGEM MÃE DE DEUS estava gravada na mente Divina para conceber o VERBO DIVINO, na sua sacrossanta humanidade, e o seu mistério estava guardado.

39 – Em razão disto, primeiro sejam cantados louvores a gloriosa VIRGEM, em seguida ao seu FILHO DE DEUS.

40 – Vendo a Palavra de DEUS e ao mesmo tempo abraçando os seus dons, com mais admiração, eles conheceram e compreenderam a grandeza do poder do FILHO, a saber, quanto a Sua Divindade e Humanidade.

41 – E por isso mesmo, os seus próprios reinos e todo o universo, assim como tudo o que particularmente tinham, deviam ser submetidos à Vontade do VERBO Encarnado, da mesma maneira que para pleno conhecimento, deviam procurar entender profundamente os ensinamentos da Sagrada Escritura.

42 – Os três reis então ouviram uma multidão de Anjos cantando e louvando a DEUS, e deles três espíritos angélicos lhes acenaram, e destes três, em sonho um deles lhes admoestou que não regressassem a Herodes, mas por outro caminho retornassem aos seus próprios lares.

43 – Os próprios gloriosos Reis, servos obedientes, foram instruídos pelos Anjos, e com grande alegria tomaram outro caminho de volta compreendendo a realidade para chegar vivo em casa, pois também poderiam ser mortos (o terrível e sanguinário Herodes aguardava os Reis Magos para saber onde estava o MENINO DEUS, para matar JESUS, o Rei dos Judeus). Por outro lado, vendo a grande pobreza de JOSÉ e da VIRGEM, também deixaram-lhes dinheiro.

44 – Gaspar, como ficou demonstrado era uma alma bendita, tinha a idade de cem anos, Baltasar tinha sessenta anos e Melquior tinha quarenta anos.

45 – A devota serva de CRISTO nesta tão beatíssima visão ainda ouviu as seguintes palavras da MÃE DE DEUS: “Alma, esteja bem atenta e olhe este, que é tão pequeno, ELE te fortalecerá e te dará compreensão. 46 – Tu vai entender e gostará dos segredos de sua própria mente, e então, compreendendo bem, o seu ser será mais elevado para DEUS. 47 – Por isso, entenda bem o sentimento DELE e o seu próprio Amor, porque primeiro irá gostar e depois de um tempo o terá em plenitude. 48 – Se permaneceres pura e tendo sempre em mente as coisas que agora te falei, compreenderá as coisas e as realizará admiravelmente”.

49 – Esta visão aconteceu no dia 6 de Janeiro (Epifania do SENHOR) de 1432. Glorias sejam dadas ao DEUS Eterno.

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ILUSTRAÇÕES

Parágrafo 5 – Stellam Magorum previam (latim) – (Tradução) Estrela Guia dos Magos – No Antigo Testamento e no judaísmo havia a concepção de que a estrela fosse um Ser Vivo, e obedecia a Vontade de DEUS, e às vezes O anunciava (Is 40,26). Esta idéia era receptiva e influente no pensamento astrológico dominante na antiguidade. A Estrela de Belém (Mt 2, 1-12), de fato, propõe um dos sinais e dos fenômenos cósmicos extraordinários que governam o nascimento do FILHO DE DEUS.

5 - In medio animalium iacuerat (latim) - (tradução) Deitado no meio dos animais - No Evangelho do Pseudo-Mateus está escrito que "no terceiro dia após o nascimento do SENHOR, Maria saiu da gruta e entrou num estábulo: colocou o bebê na manjedoura o qual foi adorado pelo boi e o burro"... E assim se cumpriu o que foi predito pelo profeta Habacuc, que disse: “TI farei conhecer no meio de dois animais". “Neste lugar, MARIA e JOSÉ ficaram com a criança por três dias" (Evangelho apócrifo pagina 82).

Parágrafo 6 - illos gloriosos tres Reges(latim) – Os gloriosos três reis (tradução) - Nos Evangelhos, não há menção sobre o número de pessoas que acompanharam os Magos, nem os seus direitos. Esta tradição remonta ao século V, e em particular ao Evangelho Armênio da infância de JESUS. Nele está escrito que "no dia 23 de Tebeth, que é 9 de janeiro, chegaram os Magos do Oriente, que havia deixado seu país, trazendo um grande número de seguidores, que chegaram a cidade de Jerusalém, depois de nove meses. Estes reis magos eram três irmãos: o primeiro foi Melquior, rei dos persas, o segundo Gaspar, rei da Índia, e o terceira Baltazar, rei dos árabes. O chefe do cortejo, estava investido da autoridade suprema. Os destacamentos de cavalaria, que os acompanhava, incluía doze mil homens, quatro mil para cada reino. Todos vieram, por ordem de DEUS, da terra dos Reis Magos, das regiões do Oriente, de seu país" (Evangelhos apócrifos, página 167).

Parágrafo 26 – Ofereceram Ouro, Incenso e Mirra. Com o seguinte significado: o Ouro, porque ELE é Rei, Incenso por sua Divindade e Mirra prevendo o futuro, pelos sofrimentos da cruel Paixão do SENHOR.

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XVIII – VISÃO PARADISÍACA NÚMERO 18

1 - Em outra ocasião, tendo recebido esta humilde serva de CRISTO o Sagrado Sacramento do Corpo de DEUS, na mesma mencionada Capela, entrou em êxtase. Depois, voltando aos seus sentidos naturais, por obediência, respondeu as perguntas de seu pai espiritual sobre a visão.

2 – Ela contou que lhe foi mostrada antes que os Anjos fossem criados e, conforme a Vontade do DEUS Altíssimo, teve também uma compreensão sobre a própria Divindade, tal como é permitido ao ser humano ver.

3 – Com efeito, viu então, um imenso circulo espesso e perfeito, resplandecente e, seguramente, ele não estava subordinado a nada, mas guiava a si próprio no espaço.

4 – Derramava um imenso e impressionante esplendor, que de tão grande era o seu brilho, aquela bem-aventurada serva de DEUS não era capaz de olhar fixamente.

5 – Por baixo daquele circulo de inconcebível e indizível esplendor havia uma imensa cavidade, mostrando uma formação de nuvens, quando não havia nuvens.

6 – E no referido circulo havia certa efígie de uma alvíssima e brilhante pomba, que precisamente a pomba era como um espelho, através do qual, se podia olhar a Divindade, o quanto fosse possível.

7 – E viu letras escritas que diziam: “Principio sem principio e fim sem fim”.

8 – DEUS antes de fazer qualquer das coisas criadas, tinha em seu próprio conceito e na sua mente, fazer manifestar a sua incompreensível sabedoria.

9 – Além disso, viu esta devotíssima alma naquela visão beatífica a criação dos Anjos, observando que todos foram criados ao mesmo tempo, sem parar, em tão grande quantidade, que formavam uma verdadeira multidão, 10 – semelhantemente como no tempo de inverno que cai à neve e forma espessas montanhas, uma multidão de flocos de neve, como se fossem os Anjos especialíssimos e formosíssimos.

11 – E depois, de acordo com a distinção, organizou as Ordens celestes, cada qual em seu Coro, ao mesmo tempo em que atribuiu dignidade aos Anjos de cada Coro.

12 – Foi também mostrada a bem-aventurada serva de CRISTO aqueles Anjos que estavam destinados a perseverarem na graça e aqueles que estavam destinados a caírem e a se separarem da glória.

13 – E ainda, lhe foi revelado: que aqueles os quais seriam arruinados eram quase um terço de todos os Anjos, todavia, aqueles que permaneceram na graça de DEUS somam mais de dois terços dos Anjos, ou seja, duas partes do total.

14 – Também viu e lhe foi mostrado que a RAINHA DO CÉU, a MÃE do FILHO Unigênito de DEUS, foi concebida (pelos seus pais Joaquim e Ana), de acordo com a Vontade de DEUS, sem pecado original.

15 – Olhando para o espelho da pomba, ela viu letras escritas naquele circulo, que diziam:

16 – “Sou o Amor Santo e Nobre, que liberto a alma. 17 – Que a sacio de Amor e faço existir nela a inteligência e a memória perfeita, e faço de modo que ela possa compreender tudo o que fiz por ela. 18 – Todas as coisas foram ordenadas e estabelecidas para serem usadas em sua necessidade. 19 – EU ilumino a inteligência, a fim de que ela possa compreender a verdade. 20 – EU criei e fiz tudo funcionar racionalmente. Sem que a própria alma suspirasse e suplicasse por alguma coisa, a ela EU dei o MEU Nome, e nem fiz isso irracionalmente, e nem estava privado da razão quando a criei. 21 – Mas fiz isso para ela alcançar a glória, se saciar e se unir a morada dos espíritos”.

22 – A serva de CRISTO também viu pelo espelho daquela pomba outras letras escritas assim:

23 – “EU criei o homem, para ter vida eterna, mas ele preferiu o demônio ao invés de MIM. 24 – Ele cresceu em soberba e seguiu o seu caminho. Quanto mais quer saber, menos consegue se ajustar. 25 – Destruído pelo seu próprio orgulho ficará abatido por terra, daí sucede a sua ruína. 26 – Isto acontece porque o demônio têm alcançado maior vitória sobre ele do que a graça”.

27 – Esta visão beatifica ocorreu no dia 20 de Janeiro de 1432. DEUS seja louvado.

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EXPLICAÇÃO

Francisca narra a sua visão de DEUS e da criação. Um círculo perfeito, homogêneo, sem distinção ou divisão, é o símbolo por excelência da Divindade. Ela se expressa através de duas imagens. Ela vê a Divindade como um imenso círculo, emanando grandíssimo esplendor. Nessa Divindade tem o símbolo de uma pomba com o corpo luzente, e essa pomba para a bem-aventurada, era como um espelho, e assim, através do espelho da pomba via a Divindade. A criação dos Anjos sugere outra imagem, original e poética, de um Céu no qual os Anjos são criados por DEUS, como se fossem espessa quantidade de branquíssimos flocos, uma multidão de flocos de neve. A neve é um símbolo ligado a tradição do culto Mariano, porque por sua alvura e ao frio da racionalidade, está associada ao conceito da pureza e da castidade. Por outro lado, assim que DEUS criou os Anjos, lhes atribuiu dignidade e dons especialíssimos, como inteligência agudíssima e ampla sabedoria, sendo criaturas com altíssimo poder de discernimento, fieis e com vontade indômita. Sobretudo, o SENHOR lhes concedeu também o "livre arbítrio", ou seja, a total liberdade de pensamentos, ações e movimentos. Esta foi a razão porque DEUS em sua presciência sabia antecipadamente que existiriam Anjos que não aplicariam corretamente o seu poderoso raciocínio, ensoberbecendo e tornando-se orgulhosos, não concordando com o desígnio Divino, revoltando-se contra DEUS. Por isso, o SENHOR sabia com antecedência quais Anjos e de quais Coros Angélicos procederiam aqueles que iriam cair.

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XIX – VISÃO Nº 19

1 - Um dia quando deixou a Igreja aquela fervorosa e devota serva de CRISTO, onde tinha participado da Santa Missa, tendo entrado naquele seu oratório, que estava na parte mais elevada do prédio, e lá se consagrado as suas orações e contemplações, sentiu um imenso calor naquele lugar.

2 – Em seguida, de acordo com o seu pai espiritual que voltou a interrogá-la sobre a visão, por obediência respondeu dizendo que o seu espírito foi conduzido a uma grande luz.

3 – Na visão beatífica ela viu um templo ornado maravilhosamente e no meio dele, um belíssimo altar preparado de modo especial e sustentado por quadro bonitas colunas.

4 – No mesmo lugar chegou também certa pessoa vestida com uma roupa alvíssima, que conduziu a serva de DEUS naquele eminente lugar totalmente iluminado, no qual, olhando com atenção, reconheceu a solenidade que seria feita naquele templo.

5 – Então viu três sacerdotes com os seus ministros, com trajes ornados preciosamente.

6 – Os ministros levavam pequenas tochas acesas e outras coisas que foram colocadas no altar para o tal ofício.

7 – Depois disso, chegou ao templo um ancião vestido a moda dos pontífices, cujo nome era Simeão, ele foi enviado pelo ESPÍRITO SANTO naquela hora.

8 – Veio também uma nobre senhora acompanhada de várias senhoras dignas. (Era a profetisa Ana). 9 – Para aquele templo se aproximou a RAINHA DO CÉU, com o seu FILHO DE DEUS, junto a muitos Anjos Seráficos que cintilavam com admiráveis esplendores, e JOSÉ também acompanhava, segurando o braço da VIRGEM.

10 – Simeão o velho e Santo, inspirado no sopro do vento, cantou apresentando estas palavras:

11 – “Alegra-te ó minha alma, e levanta-te. Este VERBO Divino veio ao mundo incógnito, oculto aos inimigos, e não impede as coisas que são feitas, caminha desde o inicio, mostrando a sua hospitalidade ao peregrino”.

12 – A serva de CRISTO inflamada de amor por DEUS vendo a gloriosa VIRGEM MARIA se aproximar do templo, quis com reverencia ir ao encontro da RAINHA Celeste, todavia, aquela pessoa com veste branca, da qual falamos anteriormente, reteve a própria serva de CRISTO dizendo:

13 – “Não ande tão rapidamente. Verá esta Rainha que é estimada por todos”.

14 – Então a mesma pessoa cantando lhe disse: “Desperta, ó boa alma, e não durma mais. Está presente o VERBO Divino andando por esta via. ELE é conduzido por Sua MÃE junto com JOSÉ seu esposo. Aquele que é seu esposo verdadeiro que a defende e guia”.

16 – Quando esta gloriosa VIRGEM e RAINHA Celeste estava se aproximando da porta do templo, o Santo ancião Simeão com os outros sacerdotes e ministros se prepararam como era conveniente, e saíram para se apresentarem diante do FILHO DE DEUS e de sua VIRGEM MÃE, na porta do templo.

17 – Um ministro foi encarregado de levar um livro que não tinha nada escrito, porque não era necessário, pois não havia outras mulheres em trabalho de parto, segundo o costume, e no interior do templo viam-se muitas legendas louvando e exaltando as qualidades da VIRGEM e MÃE DE DEUS.

18 – Depois que Aquela Celeste RAINHA entrou no templo, dirigiu os seus passos ao altar.

19 – O Santo Simeão vestiu a roupa de pontífice e permaneceu ajoelhado, enquanto em pé, a gloriosíssima MÃE DE DEUS, estava no outro lado do altar segurando o seu FILHO nos braços, o qual era adorado com grande reverência por Simeão que dizia:

20 – “Eu TE adoro sumo DEUS Onipotente, que exercita a TUA imensa misericórdia, deixando o TEU Unigênito VERBO JESUS, que recebeu a carne humana no útero virginal, para salvar a humanidade de todas as gerações, e tornaste isto evidente no TEU templo santo”.

21 – A gloriosíssima VIRGEM e MÃE DE DEUS colocou o nosso Redentor sobre o altar e com grande reverência rezou a DEUS PAI, dizendo:

22 – “PAI Eterno e Onipotente, eu TE entrego o TEU FILHO: que é TEU e pertence a TI. Eu TE ofereço e TE entrego ELE sem condições. É TUA própria Sabedoria: em tudo e por tudo faça-se a TUA Vontade”.

23 – Aquela alma devota de DEUS viu também nesta visão beatífica o MENINO JESUS numa idade criança, ELE estava em pé sobre o altar e sem qualquer auxílio, nenhuma pessoa LHE ajudava e LHE protegia.

24 – E também aquela serva devota de CRISTO ouviu vozes celestes que diziam:

25 – “Na justa medida, aquela alma que cuidadosamente quiser DEUS o seu CRIADOR, se deve oferecer totalmente a ELE, livre e plena, e que tenha o cuidado de não manter nenhuma coisa na Terra e assim, deverá se separar de todas as outras coisas que poderão impedir a sua união definitiva com DEUS”.

26 – Dessa maneira, como foram ditas estas palavras sem rodeios, JESUS Salvador fixou o olhar na sua gloriosíssima MÃE que O observava, como se quisesse pedir a permissão para ir junto ao santo Simeão.

27 – Sua Santíssima MÃE e VIRGEM percebendo, LHE disse: “Meu FILHO querido, faça conforme a Sua Vontade”.

28 – Depois que aquele feliz ancião Santo Simeão recebeu nos braços o DEUS e FILHO da VIRGEM, adorou DEUS o PAI e Seu FILHO, dizendo:

29 – “Graças e louvores dou a TI, PAI Onipotente e a TI, DEUS FILHO de Sabedoria Eterna, cujo infinito Amor enalteceu a minha alma humilde e de pouca importância até hoje, TE colocando em meus braços. 30 – Ó DEUS Altíssimo de imensa piedade vieste a mim e removestes os meus pecados. Agora despede o TEU servo em paz" (Lc 2, 29).

31 – Então, o bem-aventurado Simeão quis devolver o FILHO a sua MÃE, com grande reverência falando estas palavras:

32 – “Imensas graças Te dou ó MÃE adorável, por que foste digna como um palácio real magnífico para o VERBO Divino. 33 - E do mesmo modo, DEUS PAI Te predestinou a ter a máxima humildade, pois de Ti nasceria o DEUS HOMEM e também, porque queria que Tu guardasse e honrasse os preceitos de TEU PAI”.

34 – Disse também aquela alma devota de DEUS que, o Santo Simeão, sem dúvida, teve uma imensa alegria e adorou o FILHO DE DEUS e da VIRGEM, mas sempre com grande reverência e santo temor.

35 – A MÃE DE DEUS deixando o altar, duas pombas seguiram a sua frente, as quais JOSÉ tinha em suas mãos.

36 – Depois que a MÃE DE DEUS saiu do altar com o seu FILHO, o Santo Simeão recebeu uma moeda, que o FILHO da VIRGEM colocou em sua mão. O próprio MENINO JESUS repleto de alegria a tinha recolhido.

37 – Depois, a profetisa Ana, que já mencionamos, estando no templo, de joelhos, adorou o FILHO DE DEUS, dizendo:

38 – “Graças sejam dadas a TI, FILHO DO DEUS Altíssimo, que hoje publicamente TE apresentaste neste templo. Agora começa o TEU caminho, construído para todos os humildes. 39 – A nossa Salvação se iniciou com o TEU tormento atroz, e a nossa Redenção com o TEU grande trabalho, por isso, seja quem for à pessoa, a VIRGEM MÃE sempre acolherá, para lhe propiciar limpar inteiramente todas as misérias de tua alma”.

40 – Viu também esta devotíssima serva de CRISTO que quando Simeão e Ana falavam sobre o FILHO DE DEUS, sua MÃE Santíssima estava ouvindo atenciosamente aquelas palavras, e as guardava em seu coração.


41 – O velho Simeão devidamente trajado, conforme dito antes, com o seu traje pontifical, ordenou que fosse feita a procissão pelo templo, dizendo:

42 – “Todos alegremente se levantem para juntos fazermos esta grande solenidade, porque DEUS, o FILHO DE DEUS, veio nos visitar e como é Lei, é ordenado para ser plenamente respeitado”.

43 – Então os referidos sacerdotes, receberam o livro, no interior do templo e cantavam suavemente e de modo agradável.

44 – Também os Anjos do Coro Serafim, que assistiam diante do MENINO JESUS juntamente com Simeão e os sacerdotes, cantavam do mesmo modo que os sacerdotes, entoando louvores e jubilosos elogios a DEUS.

45 – Também a VIRGEM e Celeste RAINHA, tendo o FILHO aos braços, acompanhava a procissão.

46 - Enquanto a procissão voltava ao altar, Santo Simeão fez preparar um trono no qual se assentou a VIRGEM MÃE com o FILHO aos braços, e a seguir, o próprio Simeão se ajoelhou, fazendo o mesmo a multidão que acompanhava. E todos cantando diziam:

47 – “Salve, VERBO Encarnado, TU que tanto será humilhado. Salve JESUS CRISTO Salvador, por este motivo desceu do Céu. Vieste a este mundo para nos livrar da servidão do pecado”.

48 – Então, terminada a procissão a MÃE DE CRISTO e VIRGEM, desejando se afastar dali quis primeiramente agradecer a todos que estavam presentes, dizendo:

49 – “Agradeço-lhes a alegre devoção que demonstraram ao Meu FILHO”. Afastando-se a VIRGEM com o FILHO, todas as pessoas presentes fizeram uma profunda reverência, mostrando-Lhe uma respeitosa união.

50 – Quis a MÃE DE DEUS, desta maneira, regressar a sua casa, porque devia atravessar e ir à casa de Isabel, mãe de João Batista, por um fervoroso e amoroso desejo de visitá-la.

51 – Isabel, tendo a certeza da chegada do Messias e de Sua MÃE para uma visita ao seu pequeno filho João Batista, saiu de sua casa comovida indo ao encontro Deles, levando o seu pequeno filho aos braços, o qual, vendo o SENHOR que se aproximava, ficou excessivamente excitado.

52 – Sua mãe percebendo colocou-o no chão, e aquele pequeno João Batista se ajoelhou na terra esperando a chegada do SENHOR.

53 – Semelhantemente a mãe Isabel se ajoelhou diante da MÃE DO SENHOR e saudando-a disse: “Bem-vinda, MÃE e NOSSA SENHORA, que traz o seu FILHO, que é o Rei da Glória, e veio para nos visitar com imensa alegria”.

54 – E disse ao MENINO JESUS: “Oh! Eterna glória ao Rei Altíssimo, humilde e agradável, sendo tão Todo-Poderoso, apresentando-nos tão pequeno”.

55 – E abraçaram-se ao mesmo tempo, a RAINHA Celeste e Isabel, e a VIRGEM MÃE DE DEUS saudou bendizendo a sua prima:

56 – “Salve, caríssima prima, por ser uma mãe idosa com um homem velho e estéril, o Anjo me avisou com o sinal da verdade – que coisa admirável – que estava grávida de seis meses! 57 - Venha, Eu vou te mostrar o FILHO DE DEUS Humanado, da mesma maneira que vejo o teu filho feliz”.

58 – Por outro lado, a VIRGEM e gloriosa MÃE DE DEUS, querendo abraçar a sua prima, colocou no chão DEUS, o seu FILHO, que estava em seus braços.

59 – O filho de Isabel ajoelhou-se demonstrando modos de grande reverência junto ao FILHO DE DEUS que estava de pé.

60 – Mas o próprio FILHO DE DEUS e o pequeno João, embora este estivesse ajoelhado, demonstraram mutuamente não poucos sinais, que feitos pelos pequeninos, por assim dizer, se não são surpreendentes aos olhos dos observadores, no mínimo oferece uma magnífica admiração.

61 – Vindo os vizinhos de Isabel, ela exortou com um sinal de cabeça, para que fizessem uma reverência a VIRGEM.

63 – Finalmente, entrando na casa, a própria Isabel se movimentou na preparação dos alimentos, e ao mesmo tempo, pegou o prato da VIRGEM MÃE DE DEUS, quando JOSÉ chegou com os vizinhos.

64 – E assim, aquele dia e a noite seguinte, a gloriosa MÃE DE CRISTO com grande alegria permaneceu com Isabel sua diletíssima prima.

65 – Quando aquela alma devota e serva de CRISTO, tendo retornado do êxtase, foi solicitada pelo seu pai espiritual a respeito da visão, por obediência narrou porque também era o seu desejo descrever aquele admirável encontro, emocionada e inflamada de amor, completou dizendo que não seria capaz de descrever plenamente todas as maravilhas que viu, mas faria o possível.

66 – Começou dizendo que a MÃE DE DEUS dando-lhe a permissão de voltar do êxtase, disse:

67 – “Alma pobre e necessitada, lembre-se bem do que viste e ouviste? Procure guardar bem os modos e as maneiras de agir que te foram revelados, que conduzirão o teu espírito a um grande amor, em todos os seus atos”.

68 – E depois que esta alma devotíssima de DEUS voltou ao estado natural dos seus sentidos, da mesma forma que muitas vozes testemunharam, ela disse que todas as coisas que descreveu, assim como os detalhes da Manifestação Sobrenatural, estava tudo correto e firmemente de acordo com sua declaração e o propósito de submissão as determinações da Santa Mãe Igreja Católica, a qual sustenta, e com ela, vive e morre por meio da graça de DEUS.

69 – Esta visão aconteceu no dia 2 de Fevereiro de 1432 (Festa da Apresentação do SENHOR no Templo). DEUS seja louvado.

 

XX – VISÃO BEATÍFICA Nº 20

1 - Estando aquela devota e humilde serva de CRISTO uma vez em sua própria casa ocupada com as coisas domésticas, como era o seu costume, fervorosamente e com devoção mentalmente contemplou o Sumo Bem, e curvando o seu joelho no chão, foi arrebatada em êxtase.

2 – Seu pai espiritual, na sua residência estava sendo apresentado as suas devotas filhas espirituais, pois aquelas devotas estavam na casa da própria serva de CRISTO. Depois, voltando da visão ao estado natural dos seus sentidos, da maneira habitual, e por obediência, respondeu as perguntas dele.

3 – Aquela serva sempre obediente, disse como viu na visão beatífica, uma luz admirável, e em cuja luz o seu espírito foi conduzido para o alto e colocado num lugar maravilhoso e agradabilíssimo.

4 – Ela viu a gloriosíssima MÃE DE DEUS vindo com JOSÉ.

5 – Ele, JOSÉ, disse a humilde serva de CRISTO: “Siga a gloriosíssima VIRGEM”. E assim ela fez.

6 – Caminhando, juntas entraram numa certa cidade fortificada, que tinha um belíssimo templo.

7 – Todavia, JOSÉ fez a devota serva de CRISTO ficar num lugar elevado e conveniente, para ver e assistir o que estava acontecendo no templo.

8 – Ela viu JESUS o FILHO DE DEUS e nosso Salvador com doze anos de idade, sentado numa cátedra, diante de um grande livro aberto, mas não estava lendo.

9 – Muitos doutores da lei estavam sentados em circulo, ao redor do pequeno JESUS, falando e abordando assuntos sobre Leis e a vinda do Messias.

10 – Por outro lado, sua querida MÃE entrou no templo e viu os doutores interrogarem o seu FILHO e observou as respostas DELE, e havia uma discussão segundo o costume, então ajoelhou e não cessou de admirá-LO.

11 – O pequeno JESUS e nosso Salvador, diante de uma disputa intensíssima, ainda que estivesse vendo a sua MÃE, não fez nenhum sinal para interromper.

12 – Na verdade, embora conversando com os doutores da lei, ELE tinha os olhos para o alto, elevado ao Céu e provava aos próprios doutores os preceitos da lei os quais eles não observavam, e ELE Mesmo provou e esclareceu diversos significados de frases da Sagrada Escritura, que eles não entendiam corretamente.

13 – Também sobre o Messias que esperavam, conforme os versículos da bela e íntegra Escritura, JESUS afirmou que agora chegou "Quem eles esperavam"; todavia nada disse sobre a Sua Pessoa, nem se revelou.

14 – Os doutores da lei estavam surpresos, que aquele Menino com tão pouca idade, tinha um conhecimento tão profundo, assim como, possuía uma luminosa inteligência, pois fazia uma verdadeira interpretação dos versículos de difícil entendimento.

15 – Estavam admirados e se consideravam culpados e envergonhados com os claros argumentos das Escrituras.

16 – Reconheceram a verdade das palavras do MENINO, e eles, falando ao mesmo tempo, mostravam-se cada vez mais impressionados.

17 – Entretanto, alguns daqueles doutores envergonhados e confusos saíram do templo, enquanto os outros com grande admiração permaneceram e louvaram o pequeno JESUS por tanta e tão maravilhosa sabedoria.

18 – Terminada as discussões com os doutores, o nosso Salvador FILHO DE DEUS e a VIRGEM MÃE DE DEUS se olharam.

19 – Então, a MÃE DO FILHO DE DEUS e VIRGEM MARIA se ajoelhou diante de DEUS e seu FILHO, e LHE dirigiu a palavra, dizendo:

20 – “FILHO, por que agiste assim conosco? (Lc 2,48) Eu e JOSÉ TE procuramos, e assim, interrogamos muitas pessoas se tinham visto o Meu JESUS, mas ninguém Me respondeu que tinha visto a TI no caminho, fiquei perturbada e com a mente triste”.

21 – Então o seu querido FILHO respondeu a Sua MÃE:

22 – “Por que ME procuráveis? (Lc 2,49) Tu sabes que devo obediência ao Meu PAI (PAI ETERNO) e ao seu Amor. 23 – Porventura é para colocar em dúvida aquelas coisas que são agradáveis ao PAI, lançando idéias a MINHA Alma e a MINHA Mente? Isto EU quero que saibam”.

24 – O querido FILHO DE DEUS e Salvador nosso tendo terminado aquelas respeitosas palavras e cheio de carinho olhou para a sua humilde MÃE, que novamente LHE disse:

25 – “Meu querido FILHO, estou certa sobre estas coisas que TU disseste, foi somente a minha ausência de conhecimento é que se manifestou aqui no templo. Meu Coração estava em dúvida, se TU o SENHOR fosse voltar, então minha vontade de encontrá-LO chegou a tal ponto”.

26 – Assim que Ela terminou o VERBO Encarnado carinhosamente respondeu a sua MÃE:

27 – “Querida e Amada MÃE, não foi a Tua ausência de conhecimento, mas a presciência de DEUS, que é perfeita em todas as coisas. Antes que EU volte ao PAI, Tu serás submetida a um sofrimento maior do que a uma simples disputa familiar”.

28 – Deste modo, a bondosa MÃE DE DEUS com grande reverência, respondeu ao seu diletíssimo FILHO:

29 – “FILHO querido, de bondosa natureza Divina, que em Meu útero vieste descido do alto Céu, veja que não sou digna de TE submeter a Minha tutela. Portanto, faça a TUA Divina Vontade. 30 – Anuncia a Minha dor, assegura que padecerei sofrimentos e aflições, mas estou contente por conta do Amor que tenho por TI. Vi agora a espécie de doutores da lei com um procedimento confuso, fugindo ao TE ver. Mas aqueles que ficaram, elogiaram o TEU conhecimento sobre todas as coisas do CRIADOR”.

31 – Então o FILHO DE DEUS com a face tranquila assim respondeu a sua agradável MÃE DE DEUS:

32 – “Minha querida MÃE, Tu sabes que EU venho de DEUS e desci a este mundo. Isto Tu conhece bem: tudo o que EU faço seja o que for, vem do PAI, que conhece todas as coisas, por sua presciência”.

33 – Por outro lado, o SENHOR voltou para casa com sua Santíssima MÃE e com JOSÉ, e sempre lhes foi submisso.

34 – E então, a gloriosíssima VIRGEM MÃE DE DEUS vendo a sua devota serva bem-aventurada Francisca, disse-lhe:

35 – “Ó alma pobrezinha, tudo que viste e sentiste em teu intelecto, retenha com grande afeto, com sentimento e inteligência, e guarde tudo na memória e no discernimento. É como aquilo que gostamos e acolhemos o seu sabor, e no futuro não teremos ressentimentos e nem sentiremos falta de nada. 36 – Dentro do coração crescerá a generosidade e em tua memória erguerá uma grande certeza. A tua inteligência será iluminada e os segredos de DEUS te serão manifestados”.

37 – Esta referida Visão aconteceu em Fevereiro de 1432 (JESUS discute com os doutores no templo, em Jerusalém). DEUS seja louvado.

 

 

Continua na parte 6...
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