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Artigo N.º 5299 - Fugir das ocasiões de pecado, eis o segredo
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Visto: 3801
Postado em: 28/05/10 às 17:54:41 por: James
Categoria: Artigos
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Já foi dito que “em matéria de castidade não há fortes nem fracos. Há prudentes ou imprudentes.”

Não é possível querer ser cristão e continuar brincando com a própria salvação eterna, expondo-se aos sutis laços do inferno, que são as ocasiões próximas de pecado. Fuja, porque “quem ama o perigo, nele perecerá” (Eclo III, 27).

“Pode alguém caminhar sobre brasas sem queimar os próprios pés?” (Prov VI,28).

Está na Palavra de Deus: aquele que vive a lei do Senhor será abençoado. Portanto, vamos viver a santidade! Nada de homossexualismo, nada de masturbação – isso também é sexo fora do plano de Deus. O Catecismo da Igreja é claro a respeito da masturbação. Acredito ser conveniente transcrever um trecho do que nele está escrito, porque, infelizmente, alguns padres e teólogos afirmam não haver problema em praticar a masturbação, mas ela é sexo fora do plano de Deus: “Na linha de uma tradição constante, tanto o Magistério como o senso moral dos fiéis afirmaram sem hesitação que a masturbação é um ato intrínseca e gravemente desordenado.” (CIC 2352)

Quando a Igreja fala que uma to é intrínseca (por dentro) e gravemente desordenado, está dizendo que é pecado, é desordem moral. Sendo assim, não é possível, à luz da Igreja, dizer que a masturbação não é pecado. Sei que entre os jovens existe muita masturbação. Tenho um amigo brincalhão que dizia: “Acho que 99% dos jovens se masturbam e 1% é mentiroso”. Claro, ele exagerava, mas sabemos que há bastante masturbação entre os jovens.

A primeira atitude a se tomar é não fazer um “cavalo de batalha”, mas saber que a masturbação não é vontade de Deus e então lutar contra isso, evitando todas as ocasiões de pecado. Evitar as ocasiões que o fazem ficar excitado, jogando fora todas as revistas e filmes pornográficos, cancelando a internet na sua casa – se você não consegue se conectar à internet sem deixar de navegar por sites pornográficos. A única fuga heróica deste mundo é a fuga do pecado.

Como já dizia um velho e experiente diretor de almas: “Em fugir ou não fugir da ocasião consiste o cair ou não cair no pecado” (Pe. Manuel Bernardes, Sermões e Práticas, II).

E o mesmo autor faz uma curiosa observação: “Nós somos muitas vezes os que tentamos ao diabo. Por quê? Porque nós somos os que buscamos a ocasião, os que chamamos por ela; e buscar a ocasião em vez de ela nos buscar a nós é, em vez de o diabo nos tentar a nós, tentarmos nós ao diabo” (Idem).

Muitas pessoas, após certo tempo de vida espiritual, imaginam-se já fortes o suficiente para resistir a qualquer tentação, e lá vão elas permitindo-se já certas liberdades... É o primeiro passo para o precipício.

“Aquele que julga estar de pé, tome cuidado para não cair” (I Cor X, 12).

O provérbio popular diz que a ocasião faz o ladrão, o pecador. É claro que se você assiste a filmes e lê revistas pornográficas, vai continuar na masturbação; não queira tentar a Deus nesse campo. Tenta-Lo é justamente rezar para estar livre da tentação do pecado e, logo após a oração, abrir uma revista pornográfica. Isso é tentar Deus. Assim Ele não nos ajuda. Não adianta pedir para não morrer afogado e jogar-se no rio. Vá com calma!

Dois foram os remédios que Nosso Senhor nos recomendou explicitamente contra as tentações: oração e vigilância. “Vigiai e orai, diz Ele, para não cairdes em tentação” (Mt XXVI, 41). Esta vigilância consiste precisamente na cautela em evitar as más ocasiões.

São Filipe Néri já dizia: “Na luta pela pureza, vence quem foge”.

" O sagaz vê o perigo e se esconde, o incauto segue em frente e paga por isso” (Prov XXVII, 12).

Foge, pois, meu irmão, “foge do pecado como de uma serpente, porque, se te aproximares, morder-te-á; seus dentes são dentes de leões que aos homens tiram a vida” (Eclo XXI, 2).

“Fuja, e quão longe puder, fuja (...). Fuja como de ar pestilento, corte-lhe o passo como a incêndio; creia que a fragilidade humana, e a astúcia diabólica, é maior do que ponderação alguma pode declarar” (Pe. Manuel Bernardes).

Caiu? Confesse-se.

“Mas eu caio toda hora!” Então se confesse toda hora. A graça de Deus vai levantá-lo e fazer com que você um dia vença a masturbação. Jesus já conquistou essa graça para você na cruz; basta lutar.


Enviado por Maria Cristina / SP



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