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Artigo N.º 265 - SAIBA TUDO SOBRE A GRANDE CONVERSÃO DE SÃO CIPRIANO
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Postado em: 20/11/07 às 09:48:06 por: James
Categoria: Artigos
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Cipriano (denominado o Feiticeiro para distinguir-se do célebre Cipriano, dispo de Cartago), nasceu na Antióquia, por volta de 250 d.C., situada entre a Síria e a Arábia, pertencente o governo da Fenícia. Seus pais idólatras e providos de copiosas riquezas, vendo que a natureza o dotara de talentos próprios para conciliar a estimação dos homens, o destinaram para o serviço das falsas divindades, fazendo-o instruir em toda a ciência dos sacrifícios que se ofereciam aos ídolos, de modo que ninguém, como ele, tinha tão profundo conhecimento dos profanos mistérios do bárbaro gentilismo.

Na idade de trinta anos, fez ele uma viagem ao país da Babilônia para aprender a astrologia judiciária e os mistérios mais ocultos dos supersticiosos caldeus. E sobre a grave culpa de empregar em tais estudos o tempo que lhe era concedido para conhecer e seguir a verdade, aumentou Cipriano a sua malícia e a sua maleficência. Se deu inteiramente ao estudo da magia, para conseguir por meio desta arte um estreito comércio com os demônios; praticando ao mesmo tempo uma vida impura e absolutamente escandalosa.

Cipriano, para obter melhores resultados nos estudos da magia, ligou-se com a velha bruxa Evora, que era a mais poderosa em adivinhar o futuro pelas mãos, cartas e sonhos.



Evora morreu em avançada idade, deixando-lhe todos os manuscritos de sua descoberta, de que Cipriano tirou grande proveito. Cipriano tornou-se o mais célebre feiticeiro, porque passava dia e noite só ligado ao estudo da alquimia; e qualquer coisa que descobrisse, fazia, para não se esquecer, os apontamentos nas paredes, nas mesas e por toda a parte onde se lhe tornasse no momento mais fácil.

E, conquanto um verdadeiro cristão chamado Eusébio, que havia sido seu companheiro de estudos, lhe fizesse muitas vezes vigorosas censuras sobre a sua má vida, procurando arrancá-lo do abismo profundo que o via precipitado. Só não desprezava Cipriano as suas exortações e censuras, mas também ainda se valia do infernal engenho para ridicularizar os sacrossantos mistérios e virtuosos professores da lei cristã, por ódio a qual chegou a unir-se com os bárbaros perseguidores para obrigar os cristãos a renunciarem ao Evangelho e renegarem a Jesus Cristo.

Tinha chegado a este estado a vida de Cipriano, quando a infinita misericórdia de Deus se dignou iluminar e converter esse infeliz vaso de injúrias e infâmias em vaso de eleição e de honra; valendo-se e servindo-se da sua divina graça para obrar no coração de Cipriano este prodigioso milagre da sua onipotência.

Parte II - A Conversão de São Cipriano



Vivia em Antióqia uma donzela por nome Justina, não menos rica do que bela, a quem seu pai Edeso e sua mãe Cledônia educaram com muito cuidado nas superstições do paganismo. Porém Justina, dotada como era, de um claro engenho, assim que ouviu as pregações de Prailo, diácono de Antióquia, abandonou as extravagâncias gentílicas e, abraçando a fé católica, conseguiu converter aos poucos os seus próprios pais.

Constituída cristã, a ditosa virgem tornou-se ao mesmo tempo uma das mais perfeitas esposas de Jesus Cristo, consagrando-lhe a sua virgindade e procurando adquirir todos os meios de conservar essa delicada virtude, para cujo efeito observava cuidadosamente a modéstia entregando-se às orações e ao retiro. Não obstante isto, vendo-a, um pobre mancebo, de nome Aglaide, lhe captou tanto os agrados, que logo pediu a seus pais para esposa, ao que eles deram consentimento; e só não pôde obter o consenso da própria Justina.

Aglaide então procurou então Cipriano, o qual, com efeito, empregou todos os meios mais eficazes da sua diabólica arte para satisfazer ao namorado amigo. Ofereceu aos demônios muitos abomináveis sacrifícios e eles lhe prometeram o desejado sucesso, investindo logo a santa com terríveis tentações e horríveis fantasmas. Porém ela, fortalecida pela graça de Deus, que tinha merecido com orações contínuas, rigor e, sobretudo com o patrocínio da Santíssima Virgem (a quem ela chamava sua mãe santíssima), ficou sempre vitoriosa.

Indignado Cipriano por não poder vencê-la, se levantou contra o demônio, que estava presente, e lhe falou desta maneira: "Pérfido, já veio a tua fraqueza, quando não podes vencer a uma delicada donzela, tu, que tanto de jactas do teu poder de obrar prodigiosas maravilhas! Diz-me logo de onde procede esta mudança, e com que armas se defende aquela virgem para deixar inúteis os teus esforços?"

Então o demônio, obrigado por uma divina virtude, lhe confessou a verdade, dizendo-lhe que o Deus dos cristãos era o supremo Senhor do Céu, da Terra e dos infernos; e que nenhum demônio podia obrar contra o sinal da cruz com que Justina continuamente se armava. De maneira que por este mesmo sinal, logo ele lhe aparecia para tentar, era obrigado a fugir.

"Pois se isso assim é - replicou Cipriano - eu sou bem louco em não me dar ao serviço de um senhor mais poderoso do que tu. E assim, se o sinal da cruz, em que morreu o Deus dos cristãos, te faz fugir, não quero já servir-me dos teus prestígios, antes renuncio inteiramente a todos os teus sortilégios, esperando a bondade de Deus de Justina que haja de me admitir por seu servo."

Irritado então o demônio de perder aquele por meio do qual fizera tantas conquistas, se apoderou do seu corpo. Porém (diz São Gregório) foi logo obrigado a sair, pela graça de Jesus Cristo, que estava senhor do seu coração. Teve pois, Cipriano, de manter vigorosos combates contra os inimigos de sua alma; mas o Deus de Justina, a quem ele sempre invocava, lhe valeu com o seu auxílio e o fez ficar vitorioso.

Concorreu também muito para este efeito o seu amigo Eusébio, a quem Cipriano procurou logo, e disse com muitas lágrimas: "Meu grande amigo, chegou para mim o ditoso tempo de reconhecer meus erros e abomináveis desordens, e espero que o teu Deus, que já confesso ser o único e verdadeiro, me admitirá no grêmio dos seus íntimos servos, parar maior triunfo da sua benigna misericórdia."

Muito satisfeito Eusébio por uma tão prodigiosa mudança abraçou afetuosamente o seu amigo e lhe deu muitos parabéns pela sua heróica resolução, animando-o a confiar sempre na infalível verdade do puríssimo Deus, que nunca desampara os que sinceramente o procuram. E assim fortificado, o venturoso Cipriano pôde existir com valor a todas as tentações diabólicas.

Para este efeito, fazia ele sem cessar o sinal da cruz, e tendo sempre nos lábios e no coração o sacrossanto nome de Jesus, não cessava de invocar a assistência da Santíssima Virgem. Vendo, pois, os demônios inteiramente frustrados todos os seus artifícios, aplicaram o seu esforço maior em o tentar de desesperação, propondo-lhe com viveza de espírito estes e outros tais discursos e reflexões:

"Que o Deus dos cristãos era sem dúvida o único Deus verdadeiro, mas que era um Deus de pureza, um Deus que punia com severidade extrema ainda os menores crimes, de que a maior prova eram eles mesmos, que por um só pecado de soberba foram condenados a uma pena extrema.

Como haveria perdão para eles, que pelo número de gravidade das suas culpas tinha já um lugar preparado no mais profundo do inferno? E que, portanto, não tendo misericórdia que esperar, cuidasse em se divertir, satisfazendo à rédea larga todas as paixões da sua vida."

Na verdade esta tentação veemente pôs em grande perigo a salvação de Cipriano. Mas o amigo Eusébio, a quem ele se referiu, o animou e consolou, propondo-lhe em eficácia a benigna misericórdia, com que Deus recebe e generosamente perdoa aos pecadores arrependidos, por maiores que sejam os seus pecados. Depois o mesmo Eusébio o conduziu à assembléia dos fiéis, onde se admitiam as pessoas que desejavam instruir-se em tão luminosos mistérios.

Afirma o próprio São Cipriano, no livro da sua Confissão, que à vista do respeito e piedade de que estavam penetrados os fiéis, adorando o verdadeiro Deus, o tocou vivamente no coração. Diz ele: "Eu vi cantar naquele coro os louvores de Deus e terminar cada verso dos salmos com a palavra hebraica Aleluia; tido com atenção tão respeitosa e com tão suave harmonia, que me parecia estar entre os anjos ou entre os homens celestes."

No fim da função admiraram-se os assistentes de que um tal presbítero, como era Eusébio, introduzisse a Cipriano naquele sagrado congresso. E o mesmo bispo, que estava presidindo, muito mais o estranhou, porque não julgava sincera a conversão de Cipriano. Porém, ele dissipou logo essas dúvidas, queimando, na presença de todos, os seus livros de mágica, e introduzindo-se no número dos catecúmenos, depois de haver distribuído todos os seus bens aos pobres.

Instruído, pois Cipriano, e com suficiente disposição, o bispo o batizou, e juntamente a Aglaide, apaixonado de Justina, que, arrependido da sua loucura, quis emendar a sua vida e seguir a fé verdadeira. Tocada Justina destes dois exemplos da divina misericórdia, cortou os seus cabelos em sinal de sacrifício que fazia a Deus da sua virgindade, e repartiu também pelos pobres todos os bens que possuía.

Cipriano, depois disto, fez maravilhosos progressos nos caminhos do Senhor; e sua vida ordinária foi um perene exercício na mais rigorosa penitência. Via-se muitas vezes na igreja, prostrado por terra, com a cabeça coberta de cinza, rogando a todos os fiéis que implorassem para ele a divina misericórdia. E para mais se humilhar e suprimir a sua antiga soberba, obteve, a força de muitos pedidos, que lhe desse o emprego de varredor da igreja.


Ele morava em companhia do presbítero Eusébio, a quem venerou sempre como a seu pai espiritual. E o divino Senhor que se digna ostentar os tesouros da sua clemência sobre as almas humildes e sobre os grandes pecadores verdadeiramente convertidos, lhe concedeu a graça de realizar milagres. Isto junto a sua natural eloqüência concorreu muito para converter à fé um grande número de idólatras, servindo-se para isso do famoso escrito da sua Confissão, na qual, fazendo públicos os seus crimes e enormes excessos, animava a confiança, não só dos fiéis, mas a dos maiores pecadores.



Parte III - A morte de São Cipriano

Entretanto, o nome de São Cipriano o seu zelo e as numerosas conquistas que fazia para o reino de Jesus Cristo não podiam ser ignoradas dos imperadores. Diocleciano, que então se achava em Nicomédia, informado das maravilhas que realizava São Cipriano, e da perfeita santidade da virgem Justina, passou ordem para serem presos, o que logo executou o Juiz Eutolmo, governador da Fenícia.

Conduzidos pois à presença desse juiz, responderam com tanta generosidade e confessaram, com tanta eficácia, a fé em Jesus Cristo que pouco faltou para converterem o ímpio bárbaro. Mas, para que não se julgasse que ele favorecia os cristãos, mandou logo açoitar, com duas cordas, a Santa Justina, e despedaçar com pentes de ferro as carnes de São Cipriano tudo com tamanha crueldade que até aos mesmos pagãos causou horror!

Vendo então o tirano que nem promessas nem ameaças, nem aquele rigoroso suplício, nada abatia a firme constância dos generosos mártires, mandou lançar a cada um em uma grande caldeira cheia de pês, de banha e cera a ferver. Mas o prazer e a satisfação, que se admirava no rosto e nas palavras dos mártires, davam bem a conhecer que nada padeciam com aquele tormento. E o caso é que até se percebia que o mesmo fogo, que estava debaixo das caldeiras, não tinha o mínimo calor.

O que visto por um grande sacerdote dos ídolos, grande feiticeiro, chamado Athanásio (que algum tempo fora discípulo do mesmo Cipriano), julgando que todos aqueles prodígios procediam dos sortilégios do seu antigo mestre e, querendo ganhar nome e reputação maior entre o povo, invocou os demônios com suas cerimônias mágicas e se lançou deliberadamente na mesma caldeira donde Cipriano foi extraído. Porém, logo perdeu a vida, e se lhe despregou a carne do osso.

Produziu este fato um novo resplendor às maravilhas do nosso santo, e esteve para haver naquela cidade um grande motivo a seu favor. Intimado, pois, o juiz tomou partido de enviar os mártires a Diocleciano, que estava por esse tempo em Nicomédia, informando-o, por escrito, de tudo o que se havia passado. Lida que foi a carta do governador, mandou Diocleciano que, sem mais formalidades dos processos dos costumes fossem degolados Cipriano e Justina; o que se executou no dia 26 de setembro nas margens do Rio Galo, que passa pelo meio da referida cidade.

E chegando naquela ocasião um bom cristão chamado Teotiso a falar em segredo a Cipriano, foi Teotiso condenado logo a ser também degolado. Era esse venturoso homem um marinheiro que, vindo das costas da Toscana, desembarcara próximo a Mitínia. Os seus companheiros, que eram todos cristãos, tendo notícia daquele sucesso, vieram de noite apreender os corpos dos três mártires e os conduziram a Roma onde estiveram ocultos em casa de uma pia senhora, até que no tempo de Constantino, o magno, foram transladados para a Basílica de São João Latrão.

Os manuscritos de São Cipriano e os apontamentos da bruxa Evora, que foram encontrados na sua velha arca, foram levados para Roma e arquivados no Vaticano.

Estes preciosos documentos estão em língua hebraica, os quais foram traduzidos por grandes sábios, tirando deles grande proveito, para o bem da humanidade (?).

Um episódio na vida de São Cipriano

Conta São Cipriano em um capítulo de seu livro que, numa sexta-feira, passando por um lugar deserto, viu tantos fantasmas em volta de si, que perdeu suas forças para poder lhes resistir; porém, aqueles fantasmas eram bruxas que queriam se salvar. Logo, uma delas disse a São Cipriano: "Salva-nos se entendes que, depois desta vida, temos outra." Cipriano respondeu ser escravo do Senhor e em seguida caiu em sono profundo e sonhou que a oração do Anjo Custódio o salvaria daquele perigo.

Ao acordar, teve uma breve visão do anjo. Era Custódio. São Cipriano lembrou-se da oração que lhe fora ensinada por São Gregório e conjurou os fantasmas que apareceram diante dele, eram quatorze bruxas.

"Quem sois?", perguntou-lhes Cipriano. "Somos Maria e Giberta, ambas irmãs", responderam duas das bruxas, "e as outras são minhas filhas", disse-lhe Maria. "Todas nós somos escravas de Lúcifer, queremos ser salvas e escravas do Senhor, como tu o és.", disseram todas em coro.

Ajudado pela oração do Anjo Custório, Cipriano salvou todas as bruxas e ligou todos os demônios para que nunca mais as atormentassem.

Como fez São Cipriano para Castigar o Demônio

São Cipriano viu o bem que ia gozar no Céu e o que lhe aconteceria se não abandonasse Lúcifer e resolveu castigar o demônio...

"Eu, Cipriano, servo de Deus, a quem amo de todo meu coração há dez anos, me pesa, Senhor, de não vos ter amado desde o dia em que nasci. Levanta-te, Lúcifer, lá desses infernos, vem à minha presença, traidor e falso deus a quem eu amava por ignorância.

Mas agora que estou desenganado, que o Deus que adoro é um Deus verdadeiro, poderoso e cheio de bondade, por quem eu te obrigo, Lúcifer, que me apareças sob a pena de desobediência; quando não me querias obedecer, serás castigado mil vezes mais do que tenciono. Aparece prontamente, Lúcifer, que te obrigo da parte de Deus (de Maria Santíssima e do Padre Eterno), eu te esconjuro pela força do Céu e da Graça de Deus, que está nas alturas com os braços abertos pronto para receber aqueles seus filhos que deixam de adorar os ídolos e os falsos deuses, a quem eu, Cipriano, amava já há trinta anos, porém agora, com a ajuda de Jesus Cristo, já deixei estas falsas divindades e adoro a um Deus poderoso que está no Céu, com quem eu tenho agora todo o pacto e o terei até a morte; é por este mesmo pacto que eu te cito e te obrigo, Lúcifer, que me apareças prontamente.

Abram-se já as portas do inferno. Vem, Satanás, à minha presença. Vem da parte do Oriente, em figura de criatura humana."

Conforme Cipriano relata no seu livro, neste instante, apareceu Lúcifer, cercado por todos os demônios do inferno.

"Haviam mais de três mil demônios em volta de mim, tentando me iludir, como nada podiam fazer, revoltaram-se a tal ponto que fizeram cair uma chuva de fogo, que parecia que todo o mundo estava ardendo, porém, eu invocava o nome de Cristo e nunca o fogo pôde chegar até mim ou me molestar."

O demônio resolveu não obedecer a Deus, nem a Cipriano e retirou-se de volta ao inferno, porém, Cipriano insistiu em castigar o demônio mil vezes mais. Pela segunda vez, Cipriano requereu a presença do demônio, dizendo o seguinte texto:

"Vós que estais na glória de Deus Padre, Deus Filho e Deus Espírito Santo e no poder e virtude de Maria Santíssima, e do Verbo Divino Encarnado, e no poder dos anjos do Céu, e dos querubins e Miguéis, cercados por obra e graça do Divino Espírito Santo e por toda esta santidade, mando, sem apelação nem agravo, sejam abertas as portas do inferno, e que venha já Lúcifer à minha presença, para que seja cumprida e executada a minha ordem, conforme eu lhe ordenei.

Apareça prontamente, Lúcifer, em figura de pessoa humana, sem estrépito nem mau cheiro.

Sejam já abertas as portas do inferno, assim, como se abriram as portas do cárcere onde estavam presos os Apóstolos, quando lhes apareceu um anjo a mando de Deus e, logo que o anjo chegou ao cárcere, foram abertas as portas e fugiram os Apóstolos e o anjo foi levado ao Céu, como Jesus Cristo lhe tinha determinado.

Jesus Cristo, peço-vos e mando, em vosso Santíssimo Nome, ao demônio que venha já à minha presença, sem que ofenda a minha pessoa, nem meu corpo, nem minha alma.

Apareça prontamente, Lúcifer, que eu te requero pelo poder do grande Adônis, pelo poder e virtude daquelas santas palavras que disse Jesus Nosso Senhor ao dar o último suspiro na cruz: - "Meu Deus, meu Deus, perdoai aos que me crucificam, que não sabem o que fazem."

Por estas santas palavras, te esconjuro e requero, Lúcifer, imperador do inferno; vem à minha presença sem apelação nem agravo, que eu te obrigo em nome de Jesus, Maria e José e te mando, em virtude de Santo Ubaldo Francisco, por estas santas palavras, pela virtude dos doze Apóstolos e por todos os Santos de Deus de Abraão, de Jacó e de Isaac, em virtude do anjo São Rafael, de todos os demais santos e virtudes dos Céus e ordens dos bem-aventurados: eu te requero, Lúcifer, pela virtude do bem-aventurado São João Batista, São Tomé, São Filipe, São Marcos, São Mateus, São Simão, São Judas, São Martinho e por todas as ordens dos mártires São Sebastião, São Fabião, São Cosme, São Damião, São Dionísio, com todos os seus companheiros, confessores de Deus e pela adoração do Rei David, e pelos quatro cavaleiros evangelistas, João, Lucas, Marcos e Mateus.

Eu te requero que me apareças, Lúcifer, sem apelação nem agravo, que te obrigo pelas quatro colunas do Céu que não me faltes a obediência.

Eu, criatura de Deus, te obrigo pelas 72 línguas que estão repartidas pelo mundo e por todos os poderes e virtudes. Aparece prontamente, desviando de mim quatro passos. Se não apareceres neste momento, serás castigado com maldições."

Neste momento o demônio voltou a aparecer, e Cipriano, usando de todo seu poder, o prendeu com uma corrente feita de chifres de carneiros virgens, e o castigou com três mil varadas dadas com vara feita de avaleira e três pregos gravados no meio. Depois do castigo, pôs-lhe um preceito para que nunca mais fizesse pacto com pessoa alguma.



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