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Artigo N.º 6124 - Uma Igreja Sinárquica afinada com a implementação da Nova Ordem Mundial
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Postado em: 04/09/10 às 22:08:41 por: James
Categoria: Artigos
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Hoje vemos a figura de Pedro, a “pedra da Igreja de Cristo”, aos 83 anos, resolutamente disposto ao martírio, sob a ação do espírito do Senhor, em total contraposição a Nova Ordem Mundial, lutando valentemente para restabelecer a Igreja e restaurar o verdadeiro e único culto com o qual Deus deve ser dignamente louvado sobre a Terra

"Os sacerdotes, ministros de meu Filho, pela vida ruim que levam, pelas suas irreverências e falta de piedade ao celebrarem os santos mistérios, pelo amor ao dinheiro, às honrarias e prazeres, transformaram-se em cloacas de impureza. Muitos abandonaram a fé, e grande será o número de padres e religiosos que apostatarão da religião verdadeira: entre eles haverá até bispos. Será o tempo das trevas. Ai dos sacerdotes e das pessoas consagradas a Deus que, pelas suas infidelidades e má vida estão crucificando novamente ao meu Filho! (…) porque não se encontra mais ninguém para implorar misericórdia e perdão pelo povo; não há mais almas generosas; não há mais ninguém digno de oferecer um sacrifício sem mancha ao Deus Eterno em favor do mundo”.
— Duras e atuais palavras maternais da Santíssima Virgem em La Salette, 1846.

Uma vez transformada em braço do governo oculto do mundo, a Franco Maçonaria francesa e inglesa investiram pesadamente, nos últimos três séculos, tendo a Igreja Católica como seu primeiro alvo.

Empreitada difícil, porque exigia toda astúcia e engenharia social que a mentalidade de rebelião pudesse conceber.

Sob o pretexto de se criar uma “nova Igreja”, afinada com a modernidade

Sob o pretexto inadiável de se criar uma “nova Igreja”, afinada com a modernidade, inicia-se um bombardeio de acusações e depreciações à Igreja tradicional e sua ortodoxia, sob as quais as forças que há séculos arquitetam a Nova Ordem Mundial mantinham-se reprimidas.

Seria preciso destruir o absolutismo dos Papas e das Monarquias que vinha construindo a civilização ocidental sob a cruz de Cristo e Seu Evangelho. E aqui as palavras-chave empregadas foram “absolutismo” e “democracia”, mas que na verdade camuflavam o mais cobiçado alento desses arquitetos: obter primeiramente o controle para depois, gradativamente, tomarem radicalmente o poder.

A “Divina Sinarquia”

Abrindo mão das verdades eternas instituídas por Cristo, era necessário que essa Igreja se apresentasse “aberta” a todas as crenças e cultos, tornando-se assim “ecumênica”, rebaixando e nivelando a Verdade com o erro e a mentira. Abrir-se-ia a possibilidade para a unidade mundial, prevista na agenda globalista.

Os dissimulados fautores da Nova Ordem Mundial e da “nova Igreja” planejaram a queda do Vaticano e se empenharam para a eleição de um Papa que se tornasse o Pontífice da “Divina Sinarquia”.

A meta suprema acalentada já vinha de longe, como é bem conhecida e explicitamente declarada na “Instrução Permanente da Alta Vendita” (cf. The Permanent Instruction of the Alta Vendita – A Masonic Blueprint for the subversion of The Catholic Church):

“Empreendamos pois a corrupção em larga escala, a corrupção do povo pelo clero e a corrupção do clero por nós; a corrupção que nos levará um dia a enterrar a Igreja… Junto com a Igreja, procuremos corromper a mulher… O punhal mais apropriado para ferir o coração da Igreja é a corrupção”.

O culto católico deve ser substituído pelo culto maçônico da fraternidade universal, que exclui Cristo e dá lugar ao antiteísmo

Julio Meinvielle, em síntese, descreve o que é a Igreja Sinárquica, cuja doutrina é essencialmente gnóstica, panteísta, progressista e liberal:

“Suprime-se a necessidade de um Deus salvador. Cristo não veio salvar o mundo. A Igreja não é necessária para salvar o homem. A salvação vem dele, vem da imanência do próprio homem, que é Deus no mais profundo de seu ser. Não existe, portanto, uma Igreja, nem Cristo, nem um Deus transcendente ao homem… Desta maneira, mediante a nova religião do progressismo, o culto católico deve ser substituído pelo culto maçônico da fraternidade universal.
“Neste clima, nenhum dogma consegue sobreviver. Nem o de Cristo, nem o de Deus. Tudo é subvertido em nome da ciência e dos princípios maçônicos. Infelizmente, como se veria bem logo, a teologia do progressismo, elaborada por teólogos de prestígio, começaria a invadir os seminários, as universidades, as casas de formação, e hoje configura a mentalidade das novas gerações eclesiásticas”.

Tendo esses fundamentos supracitados em mente, passamos a entender o relativismo das teologias modernistas dentro da Igreja, que tem causado todo tipo de relaxamento, profanação e esfriamento no próprio clero e nos fiéis. Enquanto isso, o mundo caminha resoluta e obstinadamente rumo a uma “espiritualidade planetária”, antropomórfica, tribalista, onde Cristo não tem mais lugar e o antiteísmo é reconhecido judicialmente como “avanço civilizatório”.

Um tempo marcado pelas mais extraordinárias intervenções da Santíssima Virgem

Mas, antes, porém, de chegarmos ao ponto em que nos encontramos, elementos da alta maçonaria francesa fizeram parte do grupo que passaria a promover descaradamente a Igreja Sinárquica, dentre os quais destacam-se dois padres apóstatas — Eliphas Levi (ex-abade Constant) e Paulo Roca (ex-abade Melinge).

Nesse tempo, marcado por extraordinárias intervenções da Santíssima Virgem, Mãe do Senhor e Mãe da Igreja, na França e na Inglaterra grupos ocultistas trabalhavam ativamente nas grandes ordens maçônicas, contaminadas pelo materialismo e o racionalismo, unindo-as em torno de um espiritualismo inciático. Esse espiritualismo iniciático, obscuro e sedutor nos graus menores, por fim desembocava no esoterismo assumidamente luciferino nos graus mais elevados.

Antepondo o homem a Deus

Renascia, assim, o rosa-crucianismo. Populariza-se o Espiritismo, até então praticado à sombra dos templos de mistério sob a forma de evocação ritualística. A Cabala, com sua isca de “mistérios e iniciações” seduz a intelectualidade soberba, sobretudo, nos meios católicos.

Espalhando essas falsas doutrinas a filosofia de Roca, por exemplo, deságua nas concepções de um Deus-mundo-homem, que é a mesma da Cabala: um panteísmo emanatista onde tudo o que existe procede de Deus por emanação. Assim, Cristo, “cabeça e alma de todo o cosmo”, converte-se no Cristo-universo, no Cristo-social, e a humanidade, numa massa cristificada.

Cristo passa a ser concebido apenas como um “símbolo”, totalmente adaptável às tendências e interpretações reducionistas dos teólogos modernistas que se seguiriam e passariam a antepor o próprio homem a Deus.

Fora com Cristo, Sua Igreja, Seu papa e Seus sacerdotes! Não existe outra realidade nem outra dimensão, além da puramente humana e a do mundo

A concepção gnóstica de um Cristo moldável é pormenorizada por Meinvielle:

“um Deus pessoal transcendente ao mundo, fonte de todo bem, não existe. Ele vem substituído por um Deus imanente no coração do homem e do mundo. Mundo e homem não são criados por Deus, que os tira do nada, mas emanam dele, são feitos da própria substância da divindade, enquanto o homem, divinizado em sua natureza, torna-se ele mesmo Deus.
“O homem, segundo a tradição cristã, tendo perdido a divinização primitiva, pode recuperá-la aderindo a Cristo, Deus feito homem, que, por sua paixão e morte, lhe devolve essa divinização. Mas para os adeptos da Cabala, o homem tira a divinização de si, embora admitam que Cristo pode ensinar-lhes a maneira de fazê-lo.
“Jesus instituiu na Igreja, seu corpo místico, um meio de salvação do homem que, por si só, cairia no pecado e na ruína. Mas, de acordo com a filosofia da Cabala, o homem se salva por si e em si, entregando-se à autonomia e à liberdade de sua realidade interior, que é divina. Não precisa de Igreja, ao menos de uma Igreja contraposta ao mundo. E não sendo necessária a Igreja para a salvação do homem, não existe outra realidade nem outra dimensão, além da puramente humana e a do mundo”.

Essa Igreja Sinárquica foi cuidadosamente arquitetada e explicitada por Saint-Yves l’ Alveydre, então encarregado pelos arquitetos da Nova Ordem Mundial. Em meio à miscelânea de doutrinas e filosofias que enxameavam aquele momento, l’Alveydre laborou de 1880 a 1890 um plano de subversão doutrinal que o papa Leão XIII classificou de “tão insensato quanto criminoso”.

Essa investida ainda não terminou. Passados todos esses anos, podemos ver claramente as consequências dessa Igreja Sinárquica dentro e fora da Igreja de Cristo. Os frutos podres estão diante de nossos olhos. E o pior: quando não somos nós mesmos, consciente ou inconscientemente, conveniente ou inconvenientemente, os desditosos portadores dessa “falsa luz” sob a falácia de “igualdade, liberdade e fraternidade”, lema de todas as revoluções. A começar pela rebelião do arcanjo decaído.

Conclusão

E porque estamos tratando aqui desse assunto? O que tudo isso diz respeito a nós, católicos de hoje?

Em primeiro lugar, porque Cristo e Sua Igreja são a única força terrena e espiritual verdadeiramente capazes de se anteporem frente a agenda dos arquitetos da Nova Ordem Mundial.

Em segundo lugar, porque hoje vemos a figura de Pedro, a “pedra da Igreja de Cristo”, aos 83 anos, assumida e resolutamente disposto ao martírio, sob a ação direta do espírito do Senhor, que sempre esteve e estará no leme de Sua Barca, lutando valentemente para restabelecer a ordem e restaurar o verdadeiro e único culto com o qual Deus deve ser dignamente louvado sobre a Terra, e por isso mesmo, opondo-se de peito aberto a toda essa estrutura de dominação falaciosa e enganadora, cuja agenda pretendida é a implantação do gulag global.

Em terceiro lugar, porque conhecemos de perto essa trama tanto quanto nos foi dado conhecer. Gastamos nossa juventude ludibriados por essa “falsa luz” que hoje ilumina o mundo.

Não temos vergonha ou medo em assumir serenamente a nossa atual condição de “ex-idiotas úteis”, “ex-arquitetos da Nova Era”, “ex-portadores da falsa luz”… porque pela graça de Deus, por intercessão da Santíssima Virgem, nossos olhos foram abertos —porque, verdadeiramente, “somente a verdade liberta”.

E agora, remando desajeitados mas decididos contra a maré, à bordo da Barca de Pedro, que aos olhos indiferentes do mundo parece estar prestes em ir à pique, paradoxalmente navegamos em paz e confiantes em meio ao rebuliço da autodenominada civilização “pós-cristã”, porque ousamos contemplar o rosto divino e humano do Senhor serenamente adormecido em meio à tormenta, a recordar-nos da promessa de Seu inevitável triunfo após a última e decisiva tempestade que já se faz ao largo. 


www.fimdostempos.net



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